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1,2 bilhão de pessoas (quase uma Índia) vivem sem luz

Dois terços dos isolados estão na África e na Ásia; Para garantir acesso universal até 2030, o ritmo de expansão da rede terá que dobrar, indica relatório do Banco Mundial

Isolados: 2,8 bilhões de pessoas têm que usar madeira ou outros tipo de biomassa para cozinhar (Getty Images/Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 28 de maio de 2013 às 13h49.

São Paulo - Cerca de 1,2 bilhão de pessoas (quase a população da Índia) vive sem acesso a energia elétrica no mundo, segundo um novo relatório do Banco Mundial , apoiado pelo Conselho Mundial de Energia. Dois terços dos isolados se concentram em áreas rurais da África e da Ásia.

O relatório foi compilado por especialistas de 15 agências e é o primeiro a acompanhar o progresso em direção aos três objetivos da Energia Sustentável para Todos, lançada em 2011 pela Organização das Nações Unidas ( ONU ): garantir acesso universal a eletricidade , duplicar o uso de energias renováveis bem como os programas de eficiência energética.

De acordo com o estudo, 2,8 bilhões de pessoas têm que usar madeira ou outros tipo de biomassa para cozinhar e aquecer suas casas. Muita vezes, que vivm na escuridão total também acaba recorrendo a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde.

Para cumprir a meta de acesso universal até 2030, o ritmo de expansão da rede terá que dobrar, diz o relatório, que classifica como modesto o progresso desde 1990 na expansão do acesso à energia elétrica.

Apesar de 1,7 bilhão de pessoas terem saído da situação de isolamento energético nos últimos 10 anos, este é um avanço pequeno diante do incremento da população no período, que foi 1,6 bilhão de pessoas.

O relatório diz ainda que países, organizações internacionais e investidores privados devem aumentar os investimentos em pelo menos US$ 600 bilhões por ano até 2030 para atingir os objetivos.

"A demanda continua a superar a oferta de energia elétrica”, disse o vice-presidente do Banco Mundial, Rachel Kyte, no lançamento do relatório, reforçando que o desafio vali além de aumentar produção de energia, mas garantir que ela tenha origem sustentável.

Segundo o relatório, atualmente, as fontes renováveis respondem por 18% da matriz enegética global. "Para enfrentar este desafio - para atender às necessidades básicas das pessoas de forma sustentável é preciso uma esforço de escala nunca antes visto", acrescentou.

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O relatório foi compilado por especialistas de 15 agências e é o primeiro a acompanhar o progresso em direção aos três objetivos da Energia Sustentável para Todos, lançada em 2011 pela Organização das Nações Unidas ( ONU ): garantir acesso universal a eletricidade , duplicar o uso de energias renováveis bem como os programas de eficiência energética.

De acordo com o estudo, 2,8 bilhões de pessoas têm que usar madeira ou outros tipo de biomassa para cozinhar e aquecer suas casas. Muita vezes, que vivm na escuridão total também acaba recorrendo a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde.

Para cumprir a meta de acesso universal até 2030, o ritmo de expansão da rede terá que dobrar, diz o relatório, que classifica como modesto o progresso desde 1990 na expansão do acesso à energia elétrica.

Apesar de 1,7 bilhão de pessoas terem saído da situação de isolamento energético nos últimos 10 anos, este é um avanço pequeno diante do incremento da população no período, que foi 1,6 bilhão de pessoas.

O relatório diz ainda que países, organizações internacionais e investidores privados devem aumentar os investimentos em pelo menos US$ 600 bilhões por ano até 2030 para atingir os objetivos.

"A demanda continua a superar a oferta de energia elétrica”, disse o vice-presidente do Banco Mundial, Rachel Kyte, no lançamento do relatório, reforçando que o desafio vali além de aumentar produção de energia, mas garantir que ela tenha origem sustentável.

Segundo o relatório, atualmente, as fontes renováveis respondem por 18% da matriz enegética global. "Para enfrentar este desafio - para atender às necessidades básicas das pessoas de forma sustentável é preciso uma esforço de escala nunca antes visto", acrescentou.

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