Para evitar conflitos, é essencial ter um contrato claro (Michal Rozewski/Thinkstock)
Publicado em 7 de julho de 2024 às 09h41.
A questão de quem deve arcar com os custos de reforma de um imóvel alugado é uma das dúvidas mais frequentes entre locadores e locatários. Entender as responsabilidades de cada parte é essencial para evitar conflitos e garantir que o contrato de locação seja cumprido corretamente. A seguir, explicamos as regras e práticas comuns sobre quem deve pagar pela reforma em um imóvel alugado,.
A legislação brasileira, através da Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991), define claramente as responsabilidades do locador e do locatário em relação à manutenção e reformas de um imóvel alugado.
Além das responsabilidades básicas de manutenção, podem surgir situações que envolvem reformas e melhorias no imóvel. Nesses casos, é importante entender quem deve pagar pelo quê:
Reformas necessárias: São aquelas essenciais para garantir a segurança e a habitabilidade do imóvel. Geralmente, essas reformas são de responsabilidade do locador, como mencionado anteriormente.
Melhorias voluntárias: São reformas realizadas pelo inquilino para melhorar o conforto ou a estética do imóvel, como pintura interna, troca de revestimentos ou instalação de armários. Essas melhorias são de responsabilidade do locatário, a menos que haja um acordo prévio com o locador.
Acordos específicos: Em alguns casos, locador e locatário podem chegar a um acordo sobre a realização de reformas e melhorias. É fundamental que esses acordos sejam formalizados por escrito, especificando quem será responsável pelos custos e como será a compensação, se houver.
Para evitar conflitos relacionados às reformas e manutenções no imóvel alugado, é essencial seguir algumas práticas recomendadas:
A responsabilidade pelo pagamento de reformas em um imóvel alugado depende do tipo de reparo e das condições acordadas entre locador e locatário. Reformas estruturais e manutenções preventivas são geralmente responsabilidade do locador, enquanto pequenos reparos e melhorias voluntárias ficam a cargo do locatário. Para evitar conflitos, é essencial ter um contrato claro, documentar o estado do imóvel e manter uma comunicação aberta entre as partes.