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Minha Casa Minha Vida compra imóveis prontos pela primeira vez; veja como se inscrever

Caixa começou a cadastrar imóveis; residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil

Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024 ( Nelson ALMEIDA/AFP)
Agência Brasil

Agência de notícias

Publicado em 11 de junho de 2024 às 14h43.

A Caixa Econômica Federal começou neste sábado, 8, a cadastrar imóveis prontos a serem comprados pelo governo federal e doados a família afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil.

Os interessados em vender imóveis prontos para esse fim podem cadastrar as unidades no site , em que deve ser anexada toda documentação. Antes da aprovação, a Caixa deverá fazer uma avaliação física dos locais.

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As residências serão destinadas a famílias das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com renda mensal de até R$ 4,4 mil. Os beneficiários deverão ser selecionados pelas autoridades locais.

É a primeira vez que o MCMV fará a aquisição de imóveis prontos. Com a medida, o governo busca agilizar o atendimento às famílias desalojadas. A operação foi possível por meio de uma portaria publicada pelo Ministério das Cidades na última quinta-feira, 5.

Pela norma, podem ser comprados pelo governo imóveis novos ou usados com as seguintes características:

- Condição de habitabilidade;

- Estar localizada no Rio Grande do Sul em área não condenada pelo órgão municipal de Defesa Civil;

- Possuir registro junto ao cartório de registro de imóveis;

- Estar livre e disponível para alienação e desembaraçada de quaisquer ônus e gravames;

- Possuir regularidade urbanística e edilícia.

“Também será admitido o cadastramento de unidade habitacional nova com obras em execução desde que esteja concluída e legalizada para entrega em até 120 dias a partir da data do seu ingresso no sítio eletrônico”, informou o governo.

Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, há no estado cerca de 575 mil pessoas desalojadas, ou seja, que foram obrigadas a deixar suas casas e até o momento não tiveram condições de voltar. Há ainda mais de 35 mil pessoas em abrigos temporários espalhados pelo Rio Grande do Sul.

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