Lembra da Gulliver? Fábrica de brinquedos vai a leilão para pagamento de dívida
Conhecida por brinquedos como Forte Apache, Família Peposo, Agarradinho e bonecos de super-heróis como o Batman, a empresa leiloará um imóvel no Grande ABC
Editora de Finanças
Publicado em 25 de setembro de 2024 às 14h38.
Última atualização em 25 de setembro de 2024 às 14h40.
O imóvel onde funciona a fábrica de brinquedos da Gulliver será leiloado. A venda da fábrica, localizada em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, deve superar R$ 52 milhões, segundo a Taba Leilões, responsável pelo certame.
O imóvel tem 11.551 metros quadrados de área construída e 7.278 metros quadrados de área total. Os galpões têm pé-direito que varia de 2,7 a 6 metros, construídos com concreto de alta resistência. O empreendimento está localizado em frente à unidade São Caetano do Hospital e Maternidade São Luiz, próximo ao bairro Cerâmica, a 400 metros do Park Shopping São Caetano e a 2,4 quilômetros da Rodovia Anchieta.
Interessados em participar da disputa pelo imóvel devem se cadastrar no site da Taba Leilões e solicitar habilitação para o certame. O vencedor do leilão deverá pagar o valor à vista, 24 horas após a conclusão da operação, sendo que os recursos serão destinados à quitação de dívidas com credores da Gulliver.O comprador do imóvel não será responsável pelas dívidas tributárias atreladas à unidade.
Sobre a Gulliver
Fundada em 1970,a Gulliver entrou em recuperação judicial em 2017, com o processo aprovado pela 6ª Vara Cível de São Caetano do Sul.
A empresa foi fundada pelos filhos de Mariano Lavin Ortiz, um espanhol fabricante de brinquedos que veio ao Brasil com a família para escapar da ditadura do general Francisco Franco. O nome da fabricante foi inspirado no famoso romance de Jonathan Swift, "As Viagens de Gulliver".
Conhecida por brinquedos como Forte Apache, Jogo de Xadrez do Mequinho, Família Peposo, Agarradinho e bonecos de super-heróis como Batman, Homem-Aranha e Capitão América, a Gulliver continua com a fábrica em operação. Após o leilão, serão necessários de três a seis meses para a desativação da produção no local.