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Financiamento Imobiliário na China cai 18,4% em 2024, apesar de sinais de recuperação

Queda nas emissões de títulos reflete crise do setor imobiliário, mas políticas recentes apontam possível retomada

Prédios em Xangai: crise no setor imobiliário é uma das maiores preocupações de analistas com a economia da China (Leandro Fonseca/Exame)
China2Brazil

Agência

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 16h17.

O setor imobiliário chinês enfrentou uma retração significativa em 2024. A arrecadação por meio de emissão de títulos caiu 18,4% em comparação a 2023, totalizando 565,31 bilhões de yuans (US$ 77,1 bilhões). Os dados foram divulgados pelo China Index Academy em relatório recente.

Embora o financiamento venha diminuindo desde o segundo semestre de 2021, setembro de 2024 marcou um crescimento anual mensal, resultado de uma base de comparação baixa. Apesar desse movimento, não está claro se a recuperação será sustentável.

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Impacto das políticas de estímulo

O estímulo econômico anunciado em setembro de 2024 deve fortalecer a confiança no mercado ao longo de 2025. No entanto, o setor imobiliário chinês ainda enfrenta grandes dificuldades.

Entre os avanços observados, destacou-se a redução nos custos de financiamento. Cortes nas taxas de juros e ajustes na estrutura de financiamento resultaram em uma taxa média de 2,95% no final de 2024, 0,72 ponto percentual abaixo do ano anterior.

Desempenho das emissões de títulos

Apesar das taxas mais baixas, o volume total de emissões diminuiu:

Estratégias para enfrentar a crise

Especialistas apontam que as incorporadoras devem buscar diversificar suas fontes de financiamento e ampliar o fluxo de caixa para enfrentar o cenário atual. Entre as estratégias recomendadas estão:

Essas medidas podem ajudar o setor imobiliário a superar os desafios impostos pela retração do financiamento e pela instabilidade do mercado.

Economias mundiais que mais cresceram no 1º trimestre de 2024

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