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C21 Premier mira topo do setor imobiliário e planeja IPO até 2014

Century 21 Premier vai usar uma oferta pública inicial de ações na Bovespa para estar entre os dez maiores grupos imobiliários de São Paulo

Hoje, a Lopes é a única imobiliária a integrar o setor na bolsa paulista. Mas a C21 Premier pode entrar na Bovespa em três anos (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 14h25.

São Paulo - Sem pressa, a Century 21 Premier, a maior unidade brasileira de uma das líderes mundiais em mediação imobiliária, traçou uma estratégia cautelosa para crescer e, ainda que no longo prazo, estar entre os maiores grupos imobiliários do país.

O caminho a ser percorrido pela companhia, que desembarcou no Brasil em março de 2010, diverge daquele seguido pelas atuais líderes do setor, que optaram por fusões e aquisições para ganhar maior presença nacional.

Segundo o diretor-executivo da C21 Premier, Jean Philippe Didion, em vez disso, a empresa espera adquirir musculatura dobrando o número de corretores e se unindo a outras agências da própria rede, que tem 180 unidades no Brasil.

"Em dois a três anos esperamos estar entre os dez maiores grupos imobiliários de São Paulo. Esse prazo atende a nossa estratégia... e é bem realista", disse Didion à Reuters.

É esse o mesmo prazo que o executivo traçou para que a empresa dê outro passo: realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) na Bovespa. Hoje, a Lopes é a única imobiliária a integrar o setor na bolsa paulista.

Em um horizonte mais ousado, a companhia tem como meta estar entre os maiores grupos imobiliários do Brasil em dez anos.

Consolidadas entre as líderes do setor, além da Lopes, estão os grupos Abyara e Fernandez Mera.

Ao contrário da Lopes, que vem realizando uma série de aquisições de imobiliárias de menor porte em diversas regiões do país, Didion não planeja partir para compra de grupos regionais antes de abrir seu capital.

"Não vamos crescer de forma desorganizada, para não perder a qualidade", disse ele, acrescentando que vai priorizar operações de fusão com outras unidades da rede.

"Hoje chegamos ao máximo da nossa capacidade e temos duas possibilidades: crescer organicamente ou por aquisições", afirmou. O executivo informou ter outras 13 franquias da rede engatilhadas no Brasil.


Para dar suporte à estratégia de crescimento, Didion disse estar "tranquilo" quanto à posição de caixa da empresa. "Tem muito investidor estrangeiro querendo investir no setor", assinalou, ressaltando receber constantes abordagens do tipo.

A C21 Premier contabilizou Valor Geral de Vendas (VGV) de 45 milhões de reais no primeiro semestre, mesmo volume apurado em todo o ano passado. Até o final de 2011, a empresa espera chegar a 120 milhões de reais.

A companhia conta atualmente com 70 consultores, número que planeja dobrar por meio do investimento em treinamento. "Não há corretores suficientes para atender a demanda", disse Didion.

A norte-americana Century 21 atua em 68 países, totalizando 9 mil unidades, 1.000 delas na América Latina.

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São Paulo - Sem pressa, a Century 21 Premier, a maior unidade brasileira de uma das líderes mundiais em mediação imobiliária, traçou uma estratégia cautelosa para crescer e, ainda que no longo prazo, estar entre os maiores grupos imobiliários do país.

O caminho a ser percorrido pela companhia, que desembarcou no Brasil em março de 2010, diverge daquele seguido pelas atuais líderes do setor, que optaram por fusões e aquisições para ganhar maior presença nacional.

Segundo o diretor-executivo da C21 Premier, Jean Philippe Didion, em vez disso, a empresa espera adquirir musculatura dobrando o número de corretores e se unindo a outras agências da própria rede, que tem 180 unidades no Brasil.

"Em dois a três anos esperamos estar entre os dez maiores grupos imobiliários de São Paulo. Esse prazo atende a nossa estratégia... e é bem realista", disse Didion à Reuters.

É esse o mesmo prazo que o executivo traçou para que a empresa dê outro passo: realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) na Bovespa. Hoje, a Lopes é a única imobiliária a integrar o setor na bolsa paulista.

Em um horizonte mais ousado, a companhia tem como meta estar entre os maiores grupos imobiliários do Brasil em dez anos.

Consolidadas entre as líderes do setor, além da Lopes, estão os grupos Abyara e Fernandez Mera.

Ao contrário da Lopes, que vem realizando uma série de aquisições de imobiliárias de menor porte em diversas regiões do país, Didion não planeja partir para compra de grupos regionais antes de abrir seu capital.

"Não vamos crescer de forma desorganizada, para não perder a qualidade", disse ele, acrescentando que vai priorizar operações de fusão com outras unidades da rede.

"Hoje chegamos ao máximo da nossa capacidade e temos duas possibilidades: crescer organicamente ou por aquisições", afirmou. O executivo informou ter outras 13 franquias da rede engatilhadas no Brasil.


Para dar suporte à estratégia de crescimento, Didion disse estar "tranquilo" quanto à posição de caixa da empresa. "Tem muito investidor estrangeiro querendo investir no setor", assinalou, ressaltando receber constantes abordagens do tipo.

A C21 Premier contabilizou Valor Geral de Vendas (VGV) de 45 milhões de reais no primeiro semestre, mesmo volume apurado em todo o ano passado. Até o final de 2011, a empresa espera chegar a 120 milhões de reais.

A companhia conta atualmente com 70 consultores, número que planeja dobrar por meio do investimento em treinamento. "Não há corretores suficientes para atender a demanda", disse Didion.

A norte-americana Century 21 atua em 68 países, totalizando 9 mil unidades, 1.000 delas na América Latina.

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