Meio ambiente

Apresentado por Banco da Amazônia

No campo e na cidade, Banco da Amazônia apoia projetos de energia limpa

Além de financiar projetos que contemplem o aumento da eficiência energética, instituição incentiva empresas a reduzirem emissões para minimizar impacto ao meio ambiente

Energia solar: Banco da Amazônia apoia a transição energética por meio do financiamento e do apoio a projetos de energia limpa (Zhongguo/Getty Images)

Energia solar: Banco da Amazônia apoia a transição energética por meio do financiamento e do apoio a projetos de energia limpa (Zhongguo/Getty Images)

EXAME Solutions
EXAME Solutions

EXAME Solutions

Publicado em 4 de junho de 2024 às 13h00.

Tudo sobrebranded-content
Saiba mais

O Brasil é uma das referências mundiais quando se trata de uso de energia renovável. Segundo dados da Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Serviços de Energia Elétrica (SCE) de maio deste ano, 85,2% da matriz elétrica brasileira vem de fontes limpas. As fósseis – que incluem petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral –, e que já dominaram o mercado, hoje respondem por apenas 14,8%.

Neste contexto, a fonte solar conta com uma fatia de 6,72% na matriz energética do Brasil, uma das áreas de interesse do Banco da Amazônia, o BASA.

A decisão de financiar o crescimento da transição energética por meio do apoio a projetos de energia limpa é um capítulo importante da estratégia da instituição financeira para o desenvolvimento sustentável da região.

O banco é o principal agente do governo federal na Amazônia a implementar políticas públicas na região – e tem atuado de modo a deixar suas linhas de crédito cada vez mais acessíveis aos empreendedores.

“Ao financiar este tipo de projeto estamos reforçando o nosso compromisso perante clientes, investidores e a sociedade amazônica, cuidando das gerações futuras”, diz o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa.

Financiamento verde

Segundo o executivo, os principais motivadores do programa de financiamento de projetos de energia renovável do banco incluem a promoção do desenvolvimento sustentável, com a contribuição para a reestruturação da matriz energética na região. “Esse movimento faz parte ainda do compromisso da instituição financeira com a redução da pegada de carbono, alinhado às políticas globais de responsabilidade social e ambiental”, diz Lessa.

Ao atuar como agente financiador de projetos de energia renovável, o BASA tem um papel importante na promoção do desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo, o programa atende a crescente demanda por fontes de energia renovável dos clientes do banco, possibilitando assim a exploração de novos mercados para projetos de energia limpa.

“Essa demanda nos coloca cotidianamente diante do desafio de buscar outras fontes para investimentos na região onde atuamos, sobretudo em atividades voltadas à mitigação dos impactos das mudanças climáticas e preservação da biodiversidade local”, explica o presidente do banco.

Projetos apoiados pelo Banco da Amazônia

Ainda segundo o presidente do BASA, apesar da expansão da energia solar no Brasil, muitos ainda esbarram em barreiras financeiras na hora de colocar em prática o plano de instalar sistemas solares.

No entanto, explica Lessa, o Banco da Amazônia conta com diversas opções de financiamento para apoiar a transição para instalações fotovoltaicas, como empréstimos específicos para a instalação deste tipo de sistema de energia.

Por exemplo, as linhas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. São elas o FNO-Amazônia Empresarial Verde e o FNO-Energia Verde, voltadas para o financiamento de projetos destinados à implementação, ao aprimoramento e ao fortalecimento de sistemas de micro e minigeração de energia.

O Banco da Amazônia desembolsou apenas no primeiro trimestre deste ano cerca de R$ 2,7 bilhões em operações com recursos do Fundo Constitucional do Norte, em cerca de 7.256 contratos.

Do total, cerca de R$ 1,2 bilhão foi somente para operações em suas linhas verdes, desenhadas como forma de impulsionar atividades produtivas que possuam mais alinhamento com técnicas produtivas mais sustentáveis.

Como lembra o presidente do banco, o propósito da energia verde é tanto o incentivo à produção de energia renovável para consumo interno quanto o apoio a práticas sustentáveis no setor agropecuário.

A linha de crédito inclui ainda a demanda pela compra de veículos elétricos, híbridos ou movidos a energias renováveis, incluindo a infraestrutura de carregamento.

O alcance das iniciativas do banco poderá ser ainda maior, antecipa Lessa. “Algumas conversas já estão bem avançadas com parceiros internacionais no sentido de captar recursos para aumentar o volume de investimentos na região, recursos esses voltados de maneira específica para investimento em linhas de produtos que incentivem práticas sustentáveis.”

Taxas de juro atrativas

Para os projetos rurais, o benefício inclui um prazo de pagamento de até 12 anos, com carência de até quatro anos inclusa no período, e taxas de juro a partir de 6,82% ao ano.

No caso das áreas urbanas – tanto para pessoas físicas quanto para empresas –, o prazo previsto é de até dez anos, com taxas de juro a partir de 8,66% ao ano. Os clientes podem contratar até 100% do valor do projeto.

 

Transição energética na prática

Fernando Buarque, sócio da Casaforte, gestora de investimentos em private equity, estruturou uma série de projetos relacionados à produção de energia solar. Dois deles contam com o apoio do BASA – um em Barcarena e outro em Cametá, ambos no Pará –, em um investimento total de R$ 46 milhões.

A geradora de energia solar de Barcarena já está em operação e tem capacidade para atender 18,0% do consumo residencial do município. Em junho, começa a funcionar a unidade de Cametá, que poderá abastecer 9% da demanda residencial.

A oferta de energia limpa na região, destaca o empresário, tem ainda mais valor dentro da estratégia do país de avançar na transição energética, já que as termelétricas alimentadas com combustíveis fósseis ainda têm participação relevante.

“Ao colocar esses projetos dos municípios, conectados à subestação da cidade, oferecemos segurança no abastecimento, reduzimos o índice de perda de energia com a oferta de uma fonte limpa”, diz o empresário.

Ganhos

Se o aspecto ambiental é importante, também é relevante a atratividade financeira deste tipo de linha de crédito oferecida pelo BASA, segundo Buarque. Ele destaca ainda a importância de ter um agente financeiro que tenha “a vontade de fazer, que enxergue a área como uma de suas prioridades e tenha conhecimento do negócio.”

“Neste tipo de projeto de geração de energia renovável, conseguimos levantar algo da ordem de até 70% do projeto junto ao agente financeiro. É um financiamento essencial para iniciativas ligadas à geração de energia renovável. São recursos que possibilitam ter uma competitividade maior para colocar o projeto de pé”, analisa o sócio da Casaforte Investimentos.

Vantagens ambientais, financeiras, de qualidade na prestação de serviço andam lado a lado outro ganho importante fomentado pelo BASA em projetos como os da Casaforte. Como lembra Buarque, quando projetos de geração de energia distribuída saem do papel, movimentam a economia local, seja por meio da compra de materiais, geração de postos de trabalho e aumento da arrecadação do poder público. No final, todos ganham.

Clique aqui para saber mais sobre as linhas de crédito do Banco da Amazônia.

Acompanhe tudo sobre:branded-content

Mais de Meio ambiente

O que é 'semeadura de nuvens', programa do governo que tenta mudar o clima de Dubai

3 tipos de energias renováveis para uma agricultura mais sustentável

25 países que enfrentam estresse hídrico extremamente elevado

Rio Oil & Gas vira ROG.e e foca em abraçar novas energias

Mais na Exame