Os 10 anúncios mais sexistas de 2013
Confira os anúncios que despertaram a ira dos consumidores em 2013 pelo modo como retrataram as mulheres, em seleção feita pelo AdWeek
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 13h49.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h21.
São Paulo - Objetificação feminina, promoção da violência contra a mulher e preconceito. Por mais estranho que pareça, esses temas ainda são ingredientes de campanhas publicitárias, e 2013 teve sua cota de anúncios sexistas. O veículo AdWeek elegeu as campanhas mais gritantes em termos de estereótipos negativos sobre as mulheres na publicidade em 2013. Grandes marcas perderam a mão com o tema, e despertaram a ira dos consumidores . Muitas precisaram voltar atrás e pedir desculpas, cancelando as campanhas. Confira a lista completa dos comerciais e anúncios.
O varejista de eletrônicos RadioShack utilizou mulheres seminuas (e modelos masculinos completamente vestidos) para tentar deixar sua marca mais sexy. O comercial foi alvo de muitas críticas em blogs, veículos e comunidades feministas, que destacaram o uso de produtos fálicos e as cenas em que as modelos substituem móveis e objetos.
A campanha do macarrão instantâneo Pot Noodle foi batizada de “Peel the Top Off a Hottie”, frase ambígua que pode ser traduzida como “Tire o top de uma gostosa”. Não bastasse a abordagem, a execução do vídeo também foi criticada por sua infantilização e abuso de clichês.
O site de serviços automotivos TrueCar.com estreou uma campanha que se afirmava como feminista. A estratégia era vender a marca como ajudante para mulheres, retratadas como inseguras e desinformadas quando o assunto é a compra de carros. O site ajudaria a dispensar a presença de um homem durante o processo. Mas todas as mulheres realmente não sabem comprar veículos? A recepção negativa mostrou que a ideia escolhida não foi muito feliz.
O tema do anúncio é um sanduíche da rede de fast-foods Carl Jr. Mas o conteúdo preferiu focar nas formas feminas de uma bela modelo de biquíni. O excesso de erotismo causou incômodo na Nova Zelândia, e o vídeo foi considerado muito libertino para a TV.
O oitavo lugar da lista é um comercial de orçamento astronômico da Axe para o Super Bowl 2013. Mas o dinheiro não garantiu a boa recepção da campanha, criticada por mostrar uma mulher oportunista que julga seus interesses amorosos tendo como base o status. A modelo troca sem pestanejar um salva-vidas por um astronauta no vídeo criado para promover o Axe Apollo.
Sem dúvida o mais brando entre os representantes dessa lista, o comercial do Google acabou pecando pela estereotipização. No anúncio do novo Gmail, é possível observar uma mulher conversando com suas amigas sobre assuntos cliché como tricô, calçados e compras de maneira geral.
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