Marketing

Kia usa escrava de Salve Jorge em comercial e gera polêmica

Montadora foi criticada por, durante merchandising, contratar modelo traficada como garota-propaganda

Merchandising da Kia na novela Salve Jorge: reação negativa na internet (Reprodução)

Merchandising da Kia na novela Salve Jorge: reação negativa na internet (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 11h11.

São Paulo - Uma peça promocional da Kia veiculada durante a novela Salve Jorge na noite da terça-feira causou polêmica entre alguns telespectadores.

O merchandising, representado em meio à trama como comercial falso, foi encenado por personagens do núcleo de vítimas do tráfico internacional de mulheres, forçadas a se prostituir na Turquia.

A personagem Rosângela, interpretada pela atriz Paloma Bernardi, participou da gravação de um vídeo para a montadora (e patrocinadora da novela) em trajes sensuais ao lado da sua “cafetina”, papel da atriz Vera Fischer. Um outro personagem tenta conseguir o telefone da moça, mas é driblado pela chefa da modelo.

Enquanto a cena de dois minutos ainda estava no ar, internautas começaram a criticá-la. Pegou mal a associação entre a marca e a contratação de mulheres escravizadas como garotas-propaganda.

“Então quer dizer que, segundo a novela Salve Jorge, a Kia contrataria agencias de modelos traficadas? Ótima propaganda!”, chegou a dizer um dos tuítes. "Parabéns para a Rede Globo pela propaganda da Novela Salve Jorge. Comprando um veiculo da Kia Motors você contribui com a prostituição", postou outro perfil.

O vídeo com o trecho do merchandising pode ser visto no site da novela.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas coreanasGafes de marketingKia MotorsMerchandisingNovelas da GloboProgramas de TVTV

Mais de Marketing

Uniformes, mascote, cama 'antisexo': o que as redes sociais dizem sobre as Olimpíadas

Campanhas de marcas de moda propõem novos olhares sobre a paternidade

Palco gigante, óculos da Chilli Beans e R$ 2,5 milhões: os planos da Gerdau no Rock in Rio

NBA fecha acordo com Disney, NBC e Amazon – e TNT deixa de transmitir jogos

Mais na Exame