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Dólar fecha em queda após seis sessões de alta

Na mínima, o dólar atingiu R$ 2,3200 (-0,94%), no início da tarde, e na máxima, pela manhã, ficou estável em R$ 2,3420

Dólares: moeda à vista no balcão fechou em queda de 0,56% (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 17h04.

São Paulo - O dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,56% nesta terça-feira, 16, cotado a R$ 2,3290, encerrando a sequência de seis sessões consecutivas de alta, período em que acumulou valorização de 4,41%.

Vários fatores abriram espaço para uma realização de lucros no câmbio doméstico, sobretudo no segmento futuro, entre eles as especulações em torno do que mostrará a pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial e o comportamento de queda da moeda no exterior.

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Na mínima, o dólar atingiu R$ 2,3200 (-0,94%), no início da tarde, e na máxima, pela manhã, ficou estável em R$ 2,3420.

O giro no mercado à vista era fraco, somando US$ 600 milhões, sendo US$ 465 milhões em D+2 perto das 16h30. No mercado futuro, a moeda para outubro era negociada em R$ 2,339 (-0,57%).

O dólar abriu em queda comedida, mas acelerou durante a manhã, quando as mesas de operação foram dominadas pelas especulações de que a candidata do PSB, Marina Silva, apareceria na pesquisa Ibope mais à frente da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) do que mostraram os recentes levantamentos em um eventual segundo turno.

A pesquisa, encomendada pelo Estadão e pela Rede Globo, será divulgada esta noite no Jornal Nacional.

Contudo, as mínimas em relação ao real foram renovadas à tarde, na medida em que o dólar acelerava a queda ante as demais moedas.

Este movimento, por sua vez, ocorreu na esteira de comentários do colunista do Wall Street Journal Jon Hilsenrath, especialista em Federal Reserve, durante uma conferência via internet.

Ele disse acreditar que o Fed voltará a reiterar amanhã, quando terminará sua reunião de política monetária, que as taxas de juros vão continuar baixas "por um período de tempo considerável".

Desde a semana passada, o mercado vinha precificando um comunicado mais "hawkish" do BC norte-americano, indicando que uma alta na taxa dos Fed Funds estaria mais próxima do que o imaginado.

Também pesou para a aceleração da queda do dólar à tarde a informação de que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) disponibilizou uma linha de crédito de 500 bilhões de yuans (US$ 81 bilhões) para auxiliar os cinco maiores bancos do país.

Perto das 16h30, o dólar avançava a 101,16 ienes, enquanto o euro subia a US$ 1,296.

Ante as divisas de países emergentes, a moeda americana tinha desvalorização de 0,41% ante a lira turca, de 0,58% ante o peso mexicano e de 0,16% em relação ao won sul-coreano.

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