AO VIVO: Movimentação dos mercados nesta quarta-feira, 16

O Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 128.316,89 pontos, após oscilar entre 128.149 e 129.605 pontos. O recuo foi bem menor do que as perdas observadas no exterior.

A guerra tarifária continuou pesando sobre as bolsas americanas, com o desânimo se intensificando após as falas de Jerome Powell, o presidente do Banco Central dos EUA, o Federal Reserve.

De acordo com Powell, as tarifas trouxeram incertezas há "forte possibilidade" de atrapalharem o progresso da instituição para atingir metas.

Por aqui, a Brava (BRAV3) liderou as altas, num avanço de 5,22%. A Minerva (BEEF3) subiu 4,35% e a MRV (MRVE3), que realizou hoje seu investor day, avançou 3,22%.

A maior queda foi da Raia Drogasil (RADL3), que recuou 6,40%.

Os principais índices acionários dos Estados Unidos registraram quedas acentuadas nesta quarta-feira, 16, em meio ao agravamento da guerra comercial entre os EUA e a China, que afetou particularmente as ações de tecnologia.

A Nasdaq recuou 3,07%, enquanto o Dow Jones caiu 1,73% e o S&P 500 perdeu 2,24%. A política tarifária mais agressiva afeta diretamente as grandes empresas de tecnologia, com destaque para a Nvidia (NVDA), que despencou 6,87%, e a AMD (AMD), que registrou queda de 7,35%.

A Nvidia, terceira maior empresa dos EUA em valor de mercado, alertou que precisará cobrar uma taxa de US$ 5,5 bilhões após a imposição de restrições de exportação pelos EUA. O governo norte-americano anunciou que a empresa precisará de uma licença para exportar seus chips de IA menos potentes para a China e outros países, como parte dos controles comerciais. Essas mudanças impactam diretamente o setor de semicondutores, e o governo dos EUA também confirmou que impôs restrições semelhantes à AMD.

As gigantes da tecnologia, as chamadas “Sete Magníficas”, também sofreram grandes perdas. A Apple (AAPL) caiu 2,89%, a Amazon (AMZN) teve o mesmo desempenho, e a Meta (META) recuou 4,50%. Já a Microsoft (MSFT) perdeu 3,66%, a Alphabet (GOOGL) caiu 1,91% e a Tesla (TSLA) viu suas ações despencarem 5,71%.

Além do impacto no setor de tecnologia, a turbulência comercial também afetou o setor de transporte marítimo, um dos mais tradicionais dos EUA. As ações da JB Hunt Transport Services (JBHT) tiveram uma queda de 7,65%, o pior desempenho do S&P 500 nesta quarta-feira, após a empresa divulgar uma queda de 8% em seu lucro líquido no primeiro trimestre. A companhia atribuiu a redução nos lucros à menor demanda dos varejistas, devido à incerteza em torno das tarifas comerciais.

Os principais índices de Nova York ampliaram suas quedas a partir das 15h, quando o presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano, Jerome Powell fazia seus discurso no Economic Club de Chicago. O S&P 500 caía 2,18%, enquanto o Dow Jones recuava 1,43%. O Nasdaq 100 tombava 3,13%.

Segundo o presidente do Fed, há "forte possibilidade das tarifas atrapalharem o progresso da instituição para atingir metas", sinalizando que não deve haver corte de juros tão logo.

Powell afirmou que as tarifas foram maiores que o esperado e ainda não é possível saber a extensão dos seus efeitos, nem por quanto tempo ficarão em vigor.

 

 

 

Após ter começado a quarta-feira, 16, em leve alta, o dólar virou para a baixa. Às 14h29, a moeda americana cai 0,55%, cotada a R$ 5,854.

O mercado ainda reage os desdobramentos da disputa comercial entre Estados Unidos e China, que derruba as bolsas globais e ações de empresas de tecnologia.

Os principais índices acionários dos Estados Unidos operam em queda nesta quarta-feira, 16, com acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que afundam ações de tecnologia.

A Nasdaq despenca 2,20%, aos 16.452,77 pontos; Dow Jones recua 0,70%, aos 40.085,10 pontos e S&P 500 registra queda de 1,38%, aos 5.323,18 pontos.

As Sete Magníficas registram forte quedas nesta tarde. A Apple (AAPL) despenca 2,50%, Amazon (AMZN) cai 1,67% e Meta (META) registra uma queda de 1,86%. A Microsoft (MSFT) recua 2,15%, Alphabet (GOOGL) cai 0,73% e a Tesla (TSLA) perde 3,25%.