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Ricos adoram ações, mas setor imobiliário ainda é preferido

As carteiras dos membros do Tiger 21 - uma rede de ricos empresários, investidores e executivos com uma média de US$ 100 milhões em ativos - possuem, em média, 22% em ações listadas

A ação com a maior presença nas carteiras é popular entre investidores de varejo: Apple (Spencer Platt/Getty Images)

Karla Mamona

Publicado em 22 de fevereiro de 2021 às 17h41.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2021 às 09h05.

Apesar de todo o debate de como as ações podem estar sobrevalorizadas, quase 65% dos membros de um clube multimilionário de elite esperam que o mercado acionário termine 2021 com ainda mais ganhos.

As carteiras dos membros do Tiger 21 - uma rede de ricos empresários, investidores e executivos com uma média de US$ 100 milhões em ativos - possuem, em média, 22% em ações listadas. O grupo divulga a alocação de ativos de suas carteiras de 850 membros a cada trimestre.

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O clube se reúne em grupos de 15 em cidades ao redor do mundo para discutir oportunidades de investimento e realizar as chamadas “defesas de portfólio” - sessões em que outros membros avaliam os investimentos de um sócio. Uma pesquisa com membros revelou que 65% achavam que o mercado terminaria o ano em alta.

A ação com a maior presença nas carteiras é popular entre investidores de varejo: Apple. Ações de grandes empresas de tecnologia, assim como Nvidia e Tesla, também são as favoritas dos membros, disse Michael Sonnenfeldt, fundador e presidente do grupo.

O mercado imobiliário ainda responde pela maior fatia das carteiras, com 27%. Os membros do Tiger tentam descobrir “o que mudou para sempre no mercado imobiliário, o que mudou temporariamente e o que vai se recuperar rapidamente”, disse Sonnenfeldt.

O setor imobiliário industrial passa por um boom, especialmente centros de distribuição que formam a espinha dorsal da cadeia de distribuição da Internet, disse Sonnenfeldt. Investir em moradias para a força de trabalho também está em alta, disse, incluindo a conversão de hotéis de serviço limitado. Essas unidades podem ser apartamentos com jardins nas cidades, destinados a inquilinos que ganham cerca de US$ 50 mil por ano em empregos estáveis.

“É fundamental quando as indústrias estão se mudando para novas áreas que tenham moradia suficiente para os trabalhadores que vão empregar”, disse Sonnenfeldt.

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