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Os comportamentos que o investidor deve evitar para não perder dinheiro

No Invest Talks, em evento organizado pelo banco BTG Pactual, especialistas dão dicas para que investidores ultrapassem a crise e encontrem boas oportunidades financeiras

Cautela, diversificação e ceticismo: os comportamentos que podem salvar o investidor de ciladas financeiras (iStock/Abril Branded Content)
BA

Bianca Alvarenga

Publicado em 6 de outubro de 2021 às 06h07.

Tomar decisões no calor do momento é contraindicado em quase todas as situações da vida, inclusive na hora de escolher um investimento. Deixar o desespero ou a euforia comandar as preferências financeiras pode levar a resultados ruins, especialmente se o investidor não tem planejamento ou se está mal orientado.

A importância dos comportamentos na tomada de decisões financeiras foi tema de painel no BTG Invest Talks, evento organizado pelo banco BTG Pactual digital (que faz parte do mesmo grupo controlador da EXAME ).

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Participaram do painel os especialistas Claudia Yoshinaga, coordenadora e professora do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas e Igor Barenboim, sócio da Reach Capital -- o moderador da conversa foi Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor de best-sellers de finanças pessoais.

Diante de um cenário desafiador, com alta dos juros e inflação e queda do Ibovespa, os especialistas recomendam maior cautela do investidor.

"O momento é difícil, a pandemia está ficando no retrovisor, mas é um processo que está custando caro. O mundo enfrenta o desafio de crescer, então é ainda mais importante buscar ativos bons e colocar dinheiro em investimentos que façam sentido", disse Barenboim, da Reach Capital.

A professora da FGV lembra que a crise traz volatilidade para todo o mercado, inclusive para as opções consideradas mais seguras. "As pessoas ainda se assustam ao descobrir que dá pra perder dinheiro na renda fixa ", lembra Claudia.

Ela recomenda três comportamentos básicos: desconfiar de investimentos que parecem bons demais, diversificar (inclusive geograficamente, escolhendo aplicações no exterior), e delegar parte das decisões para gestores de investimento, que têm mais tempo e conhecimento para acompanhar o mercado.

Sobre a diversificação, Cerbasi lembra que o investidor também não deve sair comprando ativos a esmo.

"Diversificação não é dispersão. Ter 50 ações é ter 50 preocupações diferentes, porque você não consegue acompanhar tudo. Basta olhar para as carteiras recomendadas de bancos, que têm menos de uma dúzia de ações, mesmo com os analistas olhando para os mais de 400 papeis da bolsa", diz o consultor.

Assista ao painel completo abaixo (a partir das 2 horas e 4 minutos):

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