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Ranking de FIIs: os 10 melhores fundos de tijolo e de papel do 1º semestre, segundo a Quantum

Fundos que investem em imóveis são destaque positivo do ano com perspectiva de corte na Selic

Fundos de investimento imobiliário voltam ao radar dos investidores com possibilidade de corte de juros (Getty/Getty Images)
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 26 de julho de 2023 às 07h02.

Os fundos imobiliários (FIIs) estão de volta aos holofotes com a perspectiva de início do ciclo de corte de juros. O IFIX, índice de referência para o mercado, subiu quase 10% no primeiro semestre deste ano – no maior nível desde janeiro de 2020. Vale ressaltar que os ganhos do IFIX foram maiores que os do Ibovespa, que avançou 7,6% no mesmo período.

E o movimento tem sido mais forte nos fundos de tijolo, aqueles que investem diretamente em imóveis. Levantamento feito pela plataforma de dados financeiros Quantum mostrou que nove entre os dez FIIs de maior rentabilidade no primeiro semestre eram fundos de tijolo – e um deles era multiclasse.

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Mais sensíveis ao desempenho da economia, esses FIIs eram os de pior performance nos meses de juros altos, e agora estão puxando a recuperação do setor. O cenário mudou agora que a Selic está prestes a entrar em um ciclo de cortes. É esperado um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) já na reunião de agosto.

“Os fundos de tijolo apanharam muito. Nos últimos anos, comparado com o CDI, o ativo não parecia um bom investimento. Mas é preciso lembrar que o ativo imobiliário tem uma vida longa”, afirmou Maximo Lima, fundador e CEO da gestora Hemisfério Sul Investimentos (HSI), em entrevista à EXAME no início do mês.

Existem também fatores específicos de cada FII. “O Kinea Real Estate, por exemplo, está em processo de desinvestimento, então já está em fase de devolver o capital [o que leva seu retorno para cima no período]. Mas de maneira geral, há uma retomada mais forte dos fundos de tijolo”, avaliou João Vítor Freitas, analista da Toro Investimentos.

Metodologia

O levantamento da Quantum selecionou apenas FIIs negociados em bolsa até o dia 5 de julho deste ano – os Fiagros ficaram de fora do ranking. Entraram na base apenas fundos com dados suficientes para cálculo do retorno no período selecionado.

Os critérios de desempate para fundos com mesmo retorno foram rendimento do dividendo (dividend yield), número de cotistas e patrimônio líquido.

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