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Menos impostos e mais adeptos: previdência privada capta R$ 11 bi em 2024

Valor captado pelos fundos de previdência no 1º trim. de 2024 já representa metade de todo o ano de 2023 – entenda o que chama a atenção do mercado

Imagem: Adobe Stock
Empíricus

Conteúdo Promocional

Publicado em 29 de abril de 2024 às 16h39.

Última atualização em 29 de abril de 2024 às 16h51.

R$ 11 bilhões foram captados – já descontado o valor dos resgates – na previdência privada nos primeiros três meses de 2024. Esse montante bilionário equivale a 56% do que foi captado nesses fundos em todo o ano de 2023.

Ou seja: mais da metade de tudo que entrou na previdência privada no ano passado já foi atingida em 2024, de acordo com dados da Anbima.

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Só em janeiro deste ano, os fundos de previdência captaram R$ 4,8 bilhões. Isso representa alta de 187% em relação ao mesmo mês de 2023 e um novo recorde dos últimos dez anos, segundo a Fenaprevi.

Está claro que 2024 está sendo um ano fora da curva para os fundos de previdência privada. Ainda mais porque o maior volume de investimento nesses fundos costuma ser nos últimos meses de cada ano, devido ao benefício fiscal que existe na previdência.

Mas, afinal, o que está causando esse aumento de interesse na classe de ativos?

A analista Rafaela Ribas, da Empiricus Research, defende que existem dois principais fatores por trás do crescimento da previdência privada.

1. Novas regras de tributação nos fundos exclusivos

No final do ano passado, algumas regras foram alteradas na tributação dos fundos exclusivos. Uma das mudanças foi a cobrança do come-cotas, que antes não existia para essa classe de fundos.

Uma vez por semestre, a Receita Federal “morderá” uma quantidade de cotas dos investidores – uma tributação que já é comum em outros fundos de investimento.

Mas essa é uma modalidade de tributação que não existe na previdência privada, o que faz, na visão da analista, gerar uma migração de capital dos fundos exclusivos para os de previdência.

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2. Fim da ‘farra’ dos títulos isentos de imposto de renda

Em fevereiro deste ano, o Conselho Monetário Nacional criou uma medida que “aperta” as regras de emissão de alguns títulos isentos de imposto de renda, como os CRAs, CRIs, LCAs e LCIs.

Ou seja, é esperado que o número de títulos como esses diminua no mercado e o investidor tenha menos alternativas de investimentos atrativos sem a “abocanhada” do Leão.

Para Ribas, essa nova regulação também foi peça-chave para o aumento de captação na previdência privada.

“As pessoas estão tentando fugir dessas tributações e indo para veículos que têm mais benefícios nesse momento, que é o caso dos fundos de previdência”, afirmou no programa Giro do Mercado .

Embora a previdência privada não seja isenta de imposto de renda, a alíquota pode chegar a apenas 10% nas aplicações de regime regressivo: “isso não se encontra em nenhum outro fundo”, defende a analista.

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A melhor saída para o investidor? Entenda o que faz a previdência privada se destacar no mercado

Com as mudanças nas tributações de outros títulos e esse grande fluxo de capital nos fundos de previdência privada, Rafaela Ribas reforça a importância de investir em previdência.

Para a analista:

“A previdência faz cada vez mais sentido para o investidor e é a melhor saída para quem quer menos tributação nos investimentos”.

Isso porque, como dito anteriormente, nos fundos de previdência não há a cobrança de come-cotas e a tributação de imposto de renda pode ser a menor do mercado.

Mas ainda há um terceiro fator que favorece a atratividade dessa classe de ativos quando o assunto é tributação: é possível dar o “troco no Leão” e deduzir até 12% da renda tributável com um plano PGBL na carteira.

Ou seja: a previdência privada pode, além de cobrar o menor imposto do mercado de fundos, “engordar” a restituição do imposto de renda do investidor no ano seguinte ao investimento.

Por exemplo, imagine um contribuinte com renda anual de R$ 100 mil, sem despesas dedutíveis, sem dependentes, sem investimento em previdência privada e que optou pela declaração simplificada no imposto de renda.

Essa pessoa poderia receber uma restituição de pouco mais de R$ 2 mil:

Fonte: Empiricus Research

Já se essa mesma pessoa investisse em previdência privada e optasse pela declaração completa, essa restituição poderia aumentar para mais de R$ 3 mil – uma diferença de R$ 1.174 em relação à restituição sem o investimento na classe:

Fonte: Empiricus Research

Esse ganho de restituição exemplifica por que Ribas defende que a previdência privada é a melhor estratégia para quem quer buscar bons ganhos com uma menor preocupação com impostos.

Mas é claro que, além das vantagens tributárias, os fundos de previdência também são considerados ótimas oportunidades para quem quer “turbinar” a renda na aposentadoria (veja todas as vantagens em um Guia completo e gratuito clicando aqui) .

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* Este conteúdo é apresentado por Empiricus

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