Notas antigas da lira, a moeda da Itália até que o euro entrasse em circulação em 1º de janeiro de 2002 | Foto: Alessia Pierdomenico/Bloomberg (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
Bloomberg
Publicado em 1 de janeiro de 2022 às 08h00.
Última atualização em 3 de janeiro de 2022 às 10h55.
Duas décadas após o euro entrar em circulação e ser distribuído entre famílias e comércios na Europa, bilhões de euros em moedas antigas nacionais que foram abandonadas permanecem guardados nas casas.
O total que ainda pode ser resgatado nos bancos centrais dos países do continente equivale a cerca de 8,5 bilhões de euros (praticamente 10 bilhões de dólares), segundo cálculos da Bloomberg. Não está claro ainda quanto dessa quantia será trocada – nem as razões pelas quais ainda não foram.
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As possíveis explicações vão desde economias esquecidas escondidas debaixo dos colchões e das almofadas dos sofás até lembranças guardadas de outra época. O que se sabe é que a grande maioria está na Alemanha, onde a popularidade do dinheiro perdura e o Bundesbank disse que continuará trocando marcos alemães por tempo ilimitado.
Outros países não são tão pacientes: França, Espanha e Itália pararam de trocar dinheiro antigo. Portugal parou de converter o escudo português e vai encerrar a opção de troca em fevereiro de 2022.
O euro em papel-moeda foi introduzido pela primeira vez no dia 1º de janeiro de 2002 – três anos após a concepção da moeda. Foi inicialmente utilizado em 12 dos atuais países-membros da Zona do Euro, com a entrada de outros, como o Chipre e a Estônia, vários anos mais tarde.
O Banco Central Europeu agora está avançando com planos para criar novas notas, que devem ser reformuladas até 2024. A instituição também pode lançar um euro digital nesta década.