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Taxas de administração de fundos devem recuar mais

Para a Ambima, queda acompanha a redução dos juros básicos da economia

Até novembro deste ano, os fundos de renda fixa apresentavam a menor taxa média entre as categorias, de 0,83% (Carlos Cubi)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 13h21.

São Paulo - As taxas de administração cobradas pelos fundos de investimento devem seguir em queda acompanhando a redução dos juros básicos da economia, na avaliação de Demosthenes Pinheiro Neto, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). "Nos próximos dois anos, a tendência é declinante, confortando pequenas variações relacionadas a produtos que pagam prêmio e, por isso, a taxa tende a ser um pouco maior", avaliou ele em coletiva de imprensa, hoje.

Pinheiro Neto destacou que a redução das taxas de administração em meio à queda dos juros representa a migração de investidores de fundos com taxas mais altas, que não dão uma rentabilidade devida para produtos com uma taxa de administração menor. Isso acontece pela própria indução de bancos e assets. "É muito complicado fechar produtos porque requer uma logística, convocação de assembleias etc", justificou.

Até novembro deste ano, os fundos de renda fixa apresentavam a menor taxa média entre as categorias, de 0,83%, segundo a Anbima. Em seguida, está a categoria DI, com 0,90%. Nos fundos multimercados e de ações, o indicador é mais elevado, de 1,26% e 2,03%, respectivamente.

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São Paulo - As taxas de administração cobradas pelos fundos de investimento devem seguir em queda acompanhando a redução dos juros básicos da economia, na avaliação de Demosthenes Pinheiro Neto, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). "Nos próximos dois anos, a tendência é declinante, confortando pequenas variações relacionadas a produtos que pagam prêmio e, por isso, a taxa tende a ser um pouco maior", avaliou ele em coletiva de imprensa, hoje.

Pinheiro Neto destacou que a redução das taxas de administração em meio à queda dos juros representa a migração de investidores de fundos com taxas mais altas, que não dão uma rentabilidade devida para produtos com uma taxa de administração menor. Isso acontece pela própria indução de bancos e assets. "É muito complicado fechar produtos porque requer uma logística, convocação de assembleias etc", justificou.

Até novembro deste ano, os fundos de renda fixa apresentavam a menor taxa média entre as categorias, de 0,83%, segundo a Anbima. Em seguida, está a categoria DI, com 0,90%. Nos fundos multimercados e de ações, o indicador é mais elevado, de 1,26% e 2,03%, respectivamente.

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