Os fundos de investimento que conseguem perder da poupança

Apesar da alta dos juros, que torna os fundos DI mais competitivos, pelo menos cinco carteiras de grandes bancos voltadas para o pequeno investidor ainda perdem para a poupança no ano e em 12 meses.

Isso significa que, mesmo com a poupança pagando menos que outras aplicações, ainda há fundos que remuneram de maneira ainda pior o investidor. No ano, as cadernetas acumulam rentabilidade líquida de 3,70%. Em 12 meses, o rendimento é de 7,39%.

A maioria dos fundos com pior performance são carteiras com taxa de administração mais alta. Há casos de bancos que cobram até 5% ao ano, o que representa 36% do ganho obtido com a taxa de juros Selic, hoje em 13,75% ao ano.

O que se pode observar é que mesmo fundos que cobram 3% ao ano, uma taxa elevada para um fundo passivo, que acompanha os juros diários, ainda supera a poupança em prazos acima de dois anos.

Até seis meses, 18 perdem da poupança

E o cálculo é conservador, pois considera a tributação para aplicações acima de dois anos, ou seja, 15%. Se fosse considerada a tributação até seis meses, cuja alíquota é de 22,5%,  apenas os fundos com rendimento bruto acima de 4,80% teriam um ganho líquido acima da poupança neste ano.

Isso significa que 18 fundos da lista abaixo, que cobram 2,5% ou mais de taxa de administração, perderiam para a caderneta nas aplicações abaixo de seis meses.

Já em 12 meses, considerando uma alíquota de imposto de 20%, o rendimento bruto teria de ser de pelo menos 9,28%, o que deixaria 15 fundos rendendo abaixo da caderneta.

Isso mostra a importância do investidor ficar de olho onde aplica seu dinheiro. Em muitos bancos, há fundos que oferecem taxas mais baixas para aplicações um pouco maiores. Mas poucos gerentes avisam o investidor para tirar do fundo mais caro e colocar no mais barato.

Impacto das taxas de administração

A lista dos fundos DI com menor rentabilidade no semestre mostra perfeitamente como essas carteiras são influenciadas pela taxa de administração. Quanto maior a taxa cobrada pelo banco, menor a rentabilidade.

Os bancos justificam o custo mais alto das carteiras de varejo pelas despesas com manutenção dos registros de muitos clientes e envio de correspondências e dados para aplicações de pequeno porte.

Além disso, há a liquidez diária, que pode ser uma vantagem para o investidor que precisar sacar o dinheiro no meio do mês e que perderia o rendimento do mês todo.

Para resolver essa questão, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) criou um fundo totalmente online, no qual não haverá envio de extratos ou avisos pelo Correio, e que será mais simples, para facilitar a aplicação dos investidores com um custo mais baixo.

O fundo deverá começar a ser oferecido quando as novas regras da CVM entrarem em vigor, em outubro. Até lá, cabe ao investidor ficar de olho nos custos de sua aplicação.

Fonte: Economática e Blog Arena.

Apesar da alta dos juros, que torna os fundos DI mais competitivos, pelo menos cinco carteiras de grandes bancos voltadas para o pequeno investidor ainda perdem para a poupança no ano e em 12 meses.

Isso significa que, mesmo com a poupança pagando menos que outras aplicações, ainda há fundos que remuneram de maneira ainda pior o investidor. No ano, as cadernetas acumulam rentabilidade líquida de 3,70%. Em 12 meses, o rendimento é de 7,39%.

A maioria dos fundos com pior performance são carteiras com taxa de administração mais alta. Há casos de bancos que cobram até 5% ao ano, o que representa 36% do ganho obtido com a taxa de juros Selic, hoje em 13,75% ao ano.

O que se pode observar é que mesmo fundos que cobram 3% ao ano, uma taxa elevada para um fundo passivo, que acompanha os juros diários, ainda supera a poupança em prazos acima de dois anos.

Até seis meses, 18 perdem da poupança

E o cálculo é conservador, pois considera a tributação para aplicações acima de dois anos, ou seja, 15%. Se fosse considerada a tributação até seis meses, cuja alíquota é de 22,5%,  apenas os fundos com rendimento bruto acima de 4,80% teriam um ganho líquido acima da poupança neste ano.

Isso significa que 18 fundos da lista abaixo, que cobram 2,5% ou mais de taxa de administração, perderiam para a caderneta nas aplicações abaixo de seis meses.

Já em 12 meses, considerando uma alíquota de imposto de 20%, o rendimento bruto teria de ser de pelo menos 9,28%, o que deixaria 15 fundos rendendo abaixo da caderneta.

Isso mostra a importância do investidor ficar de olho onde aplica seu dinheiro. Em muitos bancos, há fundos que oferecem taxas mais baixas para aplicações um pouco maiores. Mas poucos gerentes avisam o investidor para tirar do fundo mais caro e colocar no mais barato.

Impacto das taxas de administração

A lista dos fundos DI com menor rentabilidade no semestre mostra perfeitamente como essas carteiras são influenciadas pela taxa de administração. Quanto maior a taxa cobrada pelo banco, menor a rentabilidade.

Os bancos justificam o custo mais alto das carteiras de varejo pelas despesas com manutenção dos registros de muitos clientes e envio de correspondências e dados para aplicações de pequeno porte.

Além disso, há a liquidez diária, que pode ser uma vantagem para o investidor que precisar sacar o dinheiro no meio do mês e que perderia o rendimento do mês todo.

Para resolver essa questão, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) criou um fundo totalmente online, no qual não haverá envio de extratos ou avisos pelo Correio, e que será mais simples, para facilitar a aplicação dos investidores com um custo mais baixo.

O fundo deverá começar a ser oferecido quando as novas regras da CVM entrarem em vigor, em outubro. Até lá, cabe ao investidor ficar de olho nos custos de sua aplicação.

Fonte: Economática e Blog Arena.