Não perca: Future of Money discute impacto do PIX e do open banking
Painel às 18h com alguns dos maiores especialistas do país discutirá o PIX; às 19h10, será a vez do open banking, com transmissão ao vivo pelo YouTube
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2020 às 06h00.
Última atualização em 11 de novembro de 2020 às 17h37.
O aumento do número de bancos digitais e fintechs nos últimos anos trouxe um pouco mais de competição para o setor financeiro, até então um dos mais concentrados e fechados para novos entrantes da economia brasileira. Mas isso pode ser apenas o começo de uma profunda transformação a partir de duas novidades que entram em vigor no próximo mês: o PIX e o open banking. E são, respectivamente os temas dos dois paineis desta quinta-feira, 29, do Future of Money, o maior evento da América Latina para discutir o impacto da tecnologia no sistema financeiro e as novas tendências para o setor.
Tanto o PIX como o open banking vão reduzir de forma expressiva as barreiras de entrada e os custos de transação no setor financeiro, permitindo que fintechs e novos players consigam ser competitivos com grandes bancos -- essa é a expectativa de especialistas.
O painel sobre o PIX começa às 18h e contará com a presença de Elaine Shimoda, diretora de Operações do Mercado Pago, o braço financeiro do Mercado Livre; Leandro Vilain, diretor de Política de Negócios e de Operação da Febraban, a Federação Brasileira de Bancos; Pedro Coutinho, CEO da GetNet; e Rodrigo Cury, sócio do BTG Pactual e head do novo BTG+, o banco digital de varejo da instituição.
O PIX é o nome do sistema de pagamentos e transferências instantâneas que vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, com custo zero para pessoas físicas. Desenvolvido pelo Banco Central, chegará no próximo dia 16 com a promessa de decretar a morte do TED e do DOC, dois sistemas que custam bilhões de reais em tarifas para os brasileiros.
Logo depois do debate sobre o PIX, às 19h10, será a vez do painel para discutir o open banking. Ele contará com as presenças de Bruno Magrani, diretor de Políticas Públicas e Ouvidoria do Nubank; Carlos Ragazzo, professor de Direito da Concorrência da FGV, a Fundação Getulio Vargas; Mariana Cunha e Melo, diretora de Políticas Públicas e Estratégia na Quanto; Rogério Karp, Head of B2C, Sales & CX no BTG Pactual Digital; e Pedro Cardoso, vice-presidente de Negócios e Marketing na GetNet.
O open banking é o nome dado para o sistema de compartilhamento de dados dos clientes, que passam a exercer de fato a posse de seu histórico bancário e financeiro. De posse dessas informações, os usuários podem negociar melhores condições para a contratação de produtos e serviços, além da experiência oferecida pelas instituições. Ele será implementado em quatro fases ao longo de um ano, sendo que a primeira começa no dia 30 de novembro.
No Brasil, a regulação feita pelo Banco Central a partir de discussões com o setor privado prevê a padronização de interfaces para facilitar o acesso de dados dos clientes, de modo a reduzir custos e facilitar a troca de informações entre bancos, fintechs e outras empresas.
Assista aqui à discussão sobre os efeitos do open banking, dentro do Future of Money: