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Lançamento de imóveis cai 2% em janeiro em SP

Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), São Paulo recebeu 660 residências no primeiro mês de 2013,

Mais uma vez os imóveis de dois dormitórios foram os mais abundantes (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2013 às 10h43.

São Paulo - O mercado de lançamentos imobiliários na capital iniciou o ano ainda mais tímido que em 2012, quando o número de novos imóveis caiu 27,04% ante os 12 meses do ano anterior. Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), São Paulo recebeu 660 residências no primeiro mês de 2013, 14 a menos que o verificado um ano antes - queda de 2,08%.

O número de empreendimentos verticais, que concentram oito em cada dez unidades à venda, também caiu na comparação anual, passando de oito para sete condomínios. Levando-se em conta também os conjuntos horizontais - a maior parte formada por poucas casas em áreas periféricas -, houve crescimento: de 10 lançamentos em janeiro de 2012 para 18 no início deste ano.

Em relação a dezembro e suas 4.038 unidades, a queda atinge 83,66%. Esse resultado acompanha a sazonalidade do mercado imobiliário, de crescimento de atividade no decorrer do ano. Em 2012, por exemplo, apenas 13% dos lançamentos ocorreram no primeiro trimestre. Já os meses de outubro a dezembro reuniram 40% dos novos imóveis.

Mais uma vez os imóveis de dois dormitórios foram os mais abundantes, com 38,48% da quantidade ofertada em janeiro. A surpresa do mês ficou, porém, com as unidades de até um dormitório, com 240 unidades, ou 36,36% do total. Já os imóveis de três dormitórios somaram 22,73%, e os de quatro ou mais dormitórios, 2,42%.

O metro quadrado médio dos novos imóveis em comercialização atinge R$ 7.217, menos do que os R$ 8.297 dos lançamentos de dezembro, mas acima da média de 2012, quando a unidade de área útil ficou avaliada na cidade de São Paulo em R$ 7.156. Ainda de acordo com a Embraesp, o imóvel médio paulistano lançado em janeiro custa R$ 453.922 e mede 68,89 metros quadrados.

Os valores e as metragens são mais modestos na região metropolitana, que inclui também os vizinhos da capital. O metro quadrado na área está em R$ 5.220, e o tíquete médio dos produtos, com 57,99 metros quadrados em média, não passa dos R$ 302.763.

A Grande São Paulo recebeu ao todo 1.398 unidades em janeiro, 52,79% delas fora da capital. Nessas cidades, aliás, o primeiro mês de 2013 foi de recuperação em relação ao mesmo período de 2012: os imóveis lançados passaram de 104 para 738. Parte dos lançamentos metropolitanos no ano passado foi, no entanto, adiada para fevereiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - O mercado de lançamentos imobiliários na capital iniciou o ano ainda mais tímido que em 2012, quando o número de novos imóveis caiu 27,04% ante os 12 meses do ano anterior. Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), São Paulo recebeu 660 residências no primeiro mês de 2013, 14 a menos que o verificado um ano antes - queda de 2,08%.

O número de empreendimentos verticais, que concentram oito em cada dez unidades à venda, também caiu na comparação anual, passando de oito para sete condomínios. Levando-se em conta também os conjuntos horizontais - a maior parte formada por poucas casas em áreas periféricas -, houve crescimento: de 10 lançamentos em janeiro de 2012 para 18 no início deste ano.

Em relação a dezembro e suas 4.038 unidades, a queda atinge 83,66%. Esse resultado acompanha a sazonalidade do mercado imobiliário, de crescimento de atividade no decorrer do ano. Em 2012, por exemplo, apenas 13% dos lançamentos ocorreram no primeiro trimestre. Já os meses de outubro a dezembro reuniram 40% dos novos imóveis.

Mais uma vez os imóveis de dois dormitórios foram os mais abundantes, com 38,48% da quantidade ofertada em janeiro. A surpresa do mês ficou, porém, com as unidades de até um dormitório, com 240 unidades, ou 36,36% do total. Já os imóveis de três dormitórios somaram 22,73%, e os de quatro ou mais dormitórios, 2,42%.

O metro quadrado médio dos novos imóveis em comercialização atinge R$ 7.217, menos do que os R$ 8.297 dos lançamentos de dezembro, mas acima da média de 2012, quando a unidade de área útil ficou avaliada na cidade de São Paulo em R$ 7.156. Ainda de acordo com a Embraesp, o imóvel médio paulistano lançado em janeiro custa R$ 453.922 e mede 68,89 metros quadrados.

Os valores e as metragens são mais modestos na região metropolitana, que inclui também os vizinhos da capital. O metro quadrado na área está em R$ 5.220, e o tíquete médio dos produtos, com 57,99 metros quadrados em média, não passa dos R$ 302.763.

A Grande São Paulo recebeu ao todo 1.398 unidades em janeiro, 52,79% delas fora da capital. Nessas cidades, aliás, o primeiro mês de 2013 foi de recuperação em relação ao mesmo período de 2012: os imóveis lançados passaram de 104 para 738. Parte dos lançamentos metropolitanos no ano passado foi, no entanto, adiada para fevereiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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