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Não deixe o dinheiro destruir seu casamento

Este é o principal motivo das brigas nos relacionamentos, segundo uma pesquisa do SPC Brasil e da CNDL. Substitua as DRs por combinações claras

Casal brigado: Separe as despesas de ambos e os gastos individuais (AndreyPopov/Thinkstock)

Júlia Lewgoy

Publicado em 22 de junho de 2016 às 09h30.

São Paulo - Um esconde o que comprou para não ser criticado. O outro vive reclamando que o cônjuge gasta demais. Já viu esse filme antes?

O dinheiro é o principal motivo das brigas nos casamentos , segundo 37,5% das mulheres ouvidas em uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito ( SPC Brasil ) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As DRs acontecem, principalmente, porque os casais discordam da forma como o outro gasta e porque falta dinheiro em casa.

Tarefas domésticas, ciúmes e forma de educar os filhos são motivos de brigas menos frequentes, segundo a pesquisa, que ouviu 810 mulheres de todo país. Três em cada dez entrevistadas costumam esconder dos pares as compras que fazem, mas essa pode não ser a melhor forma de evitar brigas, segundo consultores.

“Falar sobre dinheiro não é muito romântico, mas o assunto precisa fazer parte da vida a dois”, aconselha consultora financeira Evanilda Rocha, da Dinheiro Inteligente Consultoria & Coaching. Muitos casais só conversam sobre dinheiro quando já chegou a hora de brigar, mas não é saudável deixar chegar nesse ponto.

O diálogo precisa ser sempre transparente e a relação com dinheiro deve ser de construção da vida juntos, não de competição entre o casal, como ressalta a planejadora financeira Viviane Ferreira.

Se um é mais consumista, por exemplo, o casamento pode ser uma ótima oportunidade para aprender com o outro, desde que o cônjuge esteja aberto a ensinar, e não a apenas criticar. “Muitas pessoas melhoram sua vida financeira depois de casar ou começam a aprender juntas, o que é ótimo”, incentiva Viviane.

Divida os gastos em três: os de um, os de outro e os do casal

É normal e saudável que cada um do casal tenha seus gostos e valores e queira gastar dinheiro com interesses que, muitas vezes, não são compartilhados. Por isso, não é saudável que absolutamente todo o dinheiro dos dois seja usado somente para pagar interesses comuns.

“O casal é um ser tridimensional. Há duas pessoas e mais uma terceira, formada pelos dois”, explica o coach financeiro Roberto Navarro, CEO do Instituto Coaching Financeiro. Por isso, é importante organizar um orçamento conjunto com os gastos em comum com casa, carro e lazer, por exemplo, e com o planejamento para realizar os sonhos a dois, como uma viagem.

Quem tem salário maior deve arcar com a maior parte dos gastos do casal, proporcionalmente. Além disso, o dinheiro que sobra fica para cada um, com o seu orçamento individual. “Os dois têm que estar 100% de acordo com os gastos da terceira pessoa, o casal, mas com espaço para os seus gastos individuais”, aconselha Roberto.

Dá para manter uma conta bancária conjunta ou contas separadas, desde que a decisão seja de comum acordo, como sugere Evanilda, da Dinheiro Inteligente Consultoria & Coaching. “O probema é ultrapassar o limite que foi combinado, não importa se a conta é conjunta ou separada”, esclarece.

Se um dos dois tiver filhos de outro relacionamento, é melhor ter contas separadas, já que eles são responsabilidade de um só e é melhor reservar o dinheiro da pensão.

Nos investimentos , o casal pode ter mais proteção de levar calote das instituições e reduzir o risco de perdas se diversificar as aplicações em CPFs diferentes. Por outro lado, pode conseguir taxas de rendimento e de administração melhores se concentrar os investimentos em um CPF só, pois os bancos favorecem investidores com mais dinheiro.

Respeite as escolhas individuais tanto quanto as combinações conjuntas

O valor que cada um pode gastar sozinho é inquestionável, como garante Evanilda, da Dinheiro Inteligente Consultoria & Coaching. “Cada um pode fazer o que quiser com esse dinheiro e não tem que dar satisfação para o outro”, assegura.

A individualidade de cada um precisa ser respeitada assim como as combinações a dois, como lembra a consultora Denise Damiani, autora do livro Ganhar, Gastar e Investir: O Livro do Dinheiro para Mulheres.

É essencial lembrar que, se um dos cônjuges não tem renda própria por uma opção do casal, essas regras de divisão do dinheiro também valem. Nesse caso, se alguém se responsabiliza por cuidar dos filhos e organizar a casa, por exemplo, também precisa ter o seu dinheiro separado. “A divisão de tarefas não é um favor, é um acordo que tem um custo, como se fosse um salário”, orienta Denise.

Todas as decisões financeiras que dizem respeito ao futuro do casal devem ser compartilhadas e não delegadas para apenas um cônjuge. “Assuma seu lugar, entenda sua vida financeira”, incentiva a consultora.

São Paulo - Com linguagem simples, plataformas online vêm facilitando o caminho para que o investidor iniciante consiga traduzir os termos complexos do mercado financeiro e tomar a melhor decisão sobre onde aplicar o seu dinheiro . Enquadradas no conceito de shopping de investimentos , essas ferramentas reúnem diversas classes de aplicações financeiras (como títulos públicos, ações e fundos de investimento), pertencentes a diferentes instituições financeiras, em um só lugar, o que permite compará-las com mais facilidade, por meio de simuladores e outras ferramentas. Essa característica também torna a diversificação de aplicações mais acessível, o que diminui o risco da carteira de investimentos. Geralmente, o cadastro nas plataformas é gratuito, mas cada corretora cobra uma taxa de corretagem diferente. Algumas isentam o investidor de cobranças em aplicações de renda fixa, como o Tesouro Direto, por exemplo.  Conheça nas fotos a seguir as principais plataformas de investimentos oferecidas no mercado:
  • 2. Easynvest

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  • Veja também

    A plataforma da Easynvest permite aplicar em títulos de renda fixa, fundos e ações, que são oferecidos por cerca de 20 instituições financeiras parceiras. A ferramenta permite comparar investimentos por risco, liquidez (facilidade de resgate do dinheiro), aporte mínimo necessário para aplicar e taxas cobradas. Também é possível comparar a rentabilidade de um determinado investimento com a da poupança ao inserir o valor e o prazo do investimento em questão. O site também oferece aos usuários palestras online gratuitas, que envolvem desde temas como os tipos de riscos relacionados a cada aplicação até dicas práticas sobre como resgatar investimentos, por exemplo.
  • 3. Guide

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  • Uma das ferramentas oferecidas pela plataforma de investimentos da corretora Guide é o DNA do Investidor, um teste para saber qual o perfil de cada usuário na hora de aplicar o dinheiro. Para isso, avalia dados pessoais, tolerância financeira e objetivos de vida. A plataforma permite aplicar em fundos de investimento, ações, planos de previdência e investimentos de renda fixa.
  • 4. Modalmais

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    No home broker do banco Modal, o modalmais, é possível investir em ações, CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e no Tesouro Direto. A plataforma oferece, entre outros serviços, um atendimento por Whatsapp durante o horário comercial, ao longo da semana. Entre os serviços oferecidos, estão boletins diários em vídeo e texto produzidos pelo economista Alvaro Bandeira e análise de investimentos realizada pela consultoria Lopes Filho.
  • 5. Órama

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    A plataforma de investimentos da Órama permite investir em títulos públicos e privados de renda fixa e também em fundos de investimentos em parceria com 18 instituições financeiras. O site da corretora disponibiliza ferramentas como o “Portfólio Ideal”, que indica quais são os investimentos mais apropriados conforme a idade, perfil do investidor e valor disponível para investir. Já a funcionalidade “Meu primeiro fundo” mostra qual tipo de fundo é o mais adequado com base em alguns dados fornecidos, como perfil do investidor e prazo do investimento.
  • 6. XP Investimentos

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    A XP distribui títulos de renda fixa, fundos e também permite aplicar em ações e fundos de previdência privada. No site da corretora, é possível simular qual será o capital acumulado ao longo de um determinado período de investimento conforme o tipo de aplicação, valor e taxa de retorno. A ferramenta também permite estimar o capital acumulado durante a aposentadoria. A plataforma educacional da corretora oferece cursos sobre como investir. O cliente também pode contratar uma assessoria de investimentos, que irá auxiliar na escolha da aplicação mais adequada.
  • 7. Genial

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    A Genial, plataforma de investimentos da corretora Geração Futuro, oferece a investidores, entre outras ferramentas, um Gerador, que indica investimentos personalizados, de acordo com objetivos e metas de cada usuário. Para obter as informações, basta informar a meta financeira e quanto dinheiro tem para investir. Após a montagem da carteira, o consultor eletrônico monitora resultados e sugere eventuais ajustes.
  • 8. Rico

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    A plataforma de investimentos da corretora Rico sugere carteiras de investimento conforme o perfil do cliente. A corretora tem ainda uma plataforma de conteúdo educativo que inclui cursos e palestras presenciais e online, voltado para investidores iniciantes ou mais experientes.
  • 9. Conheça agora 20 planilhas para organizar as finanças

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