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Buffett ganhou em 2010 quase US$ 63 mi, mas só pagou US$ 6,9 mi em impostos

O presidente do grupo Berkshire Hathaway disse que ele gostaria que alguns de seus colegas mais ricos, como Rupert Murdoch, revelassem suas declarações

Buffett: "Claramente muitos dos mais ricos estão pagando percentuais, inclusive, mais baixos do que o meu" (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 14h09.

Nova York - Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo segundo a revista Forbes, ganhou no ano passado quase US$ 63 milhões, mas pagou US$ 6,9 milhões em impostos , como ele mesmo divulgou para defender sua idéia de aumentar as taxações para os maiores rendimentos nos Estados Unidos.

O congressista republicano Tim Huelskamp publicou nesta quarta-feira uma carta em que Buffett detalhou sua declaração de imposto de renda.

No documento, o bilionário garante que conseguiu reduzir sua base tributável em US$ 23 milhões com as contribuições beneficentes e porque grande parte de sua receita provêm de investimentos.

Buffett detalhou na carta que em 2010 ganhou US$ 63 milhões, mas só pagou US$ 6,9 milhões em impostos, 17,4% da base tributável de US$ 39,8 milhões, e outros US$ 15,3 mil de imposto retido na fonte sobre seu salário base.

O presidente do grupo Berkshire Hathaway disse a Huelskamp que ele gostaria que alguns de seus colegas mais ricos, como o executivo-chefe da News Corporation, Rupert Murdoch, seguissem seu exemplo e revelassem suas declarações.

'Claramente muitos dos mais ricos estão pagando percentuais, inclusive, mais baixos do que o meu e tornar públicas suas informações seria útil para que os legisladores pudessem construir uma lei fiscal mais equitativa', opinou Buffett.

O empresário publicou em 15 de agosto um editorial no jornal The New York Times em que pediu que os Estados Unidos deixassem de mimar com isenções fiscais os mais ricos e propôs aumentar os impostos aos bilionários como ele.

Buffett acredita que o atual sistema, que permite classificar a rentabilidade dos investimentos como juros menores, é um agravo comparativo contra os trabalhadores assalariados nos EUA, onde 80% da arrecadação tributária provêm de taxas sobre as relações de empregados dos empregados.

O chamado 'oráculo de Omaha' propõe elevar os encargos sobre as bases tributáveis superiores a US$ 1 milhão, incluindo dividendos e lucro de capital, e maiores impostos para quem ganha mais de US$ 10 milhões ao ano.

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Nova York - Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo segundo a revista Forbes, ganhou no ano passado quase US$ 63 milhões, mas pagou US$ 6,9 milhões em impostos , como ele mesmo divulgou para defender sua idéia de aumentar as taxações para os maiores rendimentos nos Estados Unidos.

O congressista republicano Tim Huelskamp publicou nesta quarta-feira uma carta em que Buffett detalhou sua declaração de imposto de renda.

No documento, o bilionário garante que conseguiu reduzir sua base tributável em US$ 23 milhões com as contribuições beneficentes e porque grande parte de sua receita provêm de investimentos.

Buffett detalhou na carta que em 2010 ganhou US$ 63 milhões, mas só pagou US$ 6,9 milhões em impostos, 17,4% da base tributável de US$ 39,8 milhões, e outros US$ 15,3 mil de imposto retido na fonte sobre seu salário base.

O presidente do grupo Berkshire Hathaway disse a Huelskamp que ele gostaria que alguns de seus colegas mais ricos, como o executivo-chefe da News Corporation, Rupert Murdoch, seguissem seu exemplo e revelassem suas declarações.

'Claramente muitos dos mais ricos estão pagando percentuais, inclusive, mais baixos do que o meu e tornar públicas suas informações seria útil para que os legisladores pudessem construir uma lei fiscal mais equitativa', opinou Buffett.

O empresário publicou em 15 de agosto um editorial no jornal The New York Times em que pediu que os Estados Unidos deixassem de mimar com isenções fiscais os mais ricos e propôs aumentar os impostos aos bilionários como ele.

Buffett acredita que o atual sistema, que permite classificar a rentabilidade dos investimentos como juros menores, é um agravo comparativo contra os trabalhadores assalariados nos EUA, onde 80% da arrecadação tributária provêm de taxas sobre as relações de empregados dos empregados.

O chamado 'oráculo de Omaha' propõe elevar os encargos sobre as bases tributáveis superiores a US$ 1 milhão, incluindo dividendos e lucro de capital, e maiores impostos para quem ganha mais de US$ 10 milhões ao ano.

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