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BlackRock e Citibank lançam fundo de small caps

Pequeno investidor ganha alternativa para apostar em ações de empresas com baixo valor de mercado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 20h17.

São Paulo - A gestora americana de recursos BlackRock, que administra mais de 3 trilhões de dólares, se uniu ao Citibank para lançar um fundo de ações de empresas com baixo valor de mercado, conhecidas como small caps. O fundo BlackRock Small Cap FIA vai comprar cotas do Índice BM&FBOVESPA Small Cap, que reúne as principais empresas da bolsa paulista nesse segmento.

O investidor brasileiro já podia comprar diretamente em bolsa, via home broker, quotas do fundo que segue o Índice Small Cap. Esse fundo de índice (ou ETF) é negociado sob o código SMAL11 e administrado pela própria BlackRock. O principal objetivo da maior gestora do mundo é oferecer a partir de agora uma alternativa de acesso ao índice para os investidores brasileiros que não estão habituados a comprar e vender papéis em bolsa. A BlackRock ficará responsável pela gestão do fundo. A administração e distribuição ficarão a cargo do Citi, que venderá quotas a seus correntistas.

"O investimento em ETFs oferece diversificação de portfólio, com exposição a diferentes setores e índices. Ao investir nestes índices por meio de um fundo, o investidor ganha ainda alguns benefícios adicionais, como recolhimento de impostos na fonte e isenção de taxa de corretagem e custódia", diz Saulo Mendes, diretor comercial e de mercado de capitias da BlackRock.

A taxa de administração, no entanto, é mais alta que o investimento direto nos papéis negociados em bolsa. A taxa de administração mínima é de 1,60% ao ano e a máxima, de 2,29% - contra 0,69% na compra e venda de SMAL11 diretamente via home broker. O fundo buscará obter receitas extras ao alugar suas ações no mercado, o que poderá reduzir a taxa de administração.

A aplicação mínima inicial é de 5.000 reais, com aportes adicionais a partir de 1.000 reais. "Pretendemos dar opções para os nossos clientes, do varejo à alta renda. Dependendo da adesão, podemos lançar novos fundos nesse formato, além de desenvolver novas estratégias de utilização", afirma Eduardo Forestieri, superintendente de investimentos do Citi.
 

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