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Bancos entram em greve nesta terça-feira. Saiba o que fazer

De acordo com a associação de consumidores Proteste, a greve não pode ser uma justificativa para atrasar pagamentos

Agência fechada por conta de greve: caixas eletrônicos continuam funcionando (Robson Fernandjes/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 10h31.

São Paulo - Por reajuste salarial, bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (6) por tempo indeterminado. A decisão obriga consumidores a buscarem alternativas às agências para o pagamento de contas, por exemplo.

De acordo com a associação de consumidores Proteste , a greve não pode ser uma justificativa para atrasar pagamentos. Por isso, é necessário ficar alerta à data de vencimento das contas e procurar um meio alternativo para quitá-las, evitando problemas futuros.

A Proteste e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) dão dicas para manter as contas em dia e continuar a usar os serviços bancários mesmo durante a paralisação:

1) Verifique se a agência participa da greve

Em primeiro lugar é necessário se informar se a agência bancária utilizada aderiu à paralisação: algumas agências podem continuar operando, ainda que de forma parcial.

Caso a agência esteja paralisada, o Idec aconselha o consumidor a entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do banco e perguntar se há outra agência próxima operando que possa atendê-lo.

2) Pague contas pelo telefone ou de forma eletrônica

Além de realizar o pagamento de contas na boca do caixa da agência bancária, o consumidor pode quitar os valores por telefone, pela internet e também nos caixas eletrônicos, que continuam funcionando durante a paralisação.

Nesses casos, é  indicado solicitar e guardar comprovantes de pagamento, diz o Idec. Se o pagamento for feito pela internet, o comprovante pode ser impresso ou salvo no computador ou celular. Pelo telefone, o consumidor deve anotar o número do protocolo de atendimento.

3) Busque outros estabelecimentos

Contas de serviços públicos como água, luz e telefone também podem ser pagas em casas lotéricas e estabelecimentos conveniados ao banco, como supermercados, por exemplo. Para não atrasar pagamentos, vale a pena buscá-los, indica o Idec e a Proteste.

Enquanto a Caixa tem convênio com as lotéricas, o Banco do Brasil tem convênio com os Correios. Já o Bradesco tem parceria com os supermercados Extra, Compre Bem, Pão de Açúcar e Barateiro,

4) Negocie com o credor

Caso nenhuma das alternativas anteriores seja viável, o consumidor pode entrar em contato com o credor e pergunte se existem outras maneiras de pagar a conta ou verificar se a data de vencimento do débito pode ser prolongada.

Se o pagamento for realizado diretamente com a empresa, ou em outro local, é importante solicitar um recibo do pagamento.

De acordo com o Idec, é responsabilidade do fornecedor oferecer diversos meios para que o consumidor realize pagamento de bens e serviços, pois isso faz parte do exercício da atividade comercial.

Caso não disponibilize alternativas para realização do pagamento, o credor não poderá impor ao consumidor qualquer penalidade pelo atraso na quitação do valor.

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São Paulo - Aprender a lidar com o dinheiro não precisa ser chato, nem difícil, e alguns filmes que estão na Netflix podem te ajudar nessa missão. Histórias 100% inventadas, longas baseados na vida real e documentários questionam as relações de consumo. São filmes que mostram o que fazer (ou não) com o seu dinheiro, com roteiros que vão do trágico ao cômico e que podem ser inspiradores. Navegue pela galeria e veja oito filmes que estão na Netflix e podem te levar a refletir sobre sua relação com o dinheiro sem dar sono.
  • 2. The True Cost (2015)

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  • Para que as roupas que você veste tenham preços baixos, há pessoas pagando com a própria vida. O documentário The True Cost explora a ligação entre a pressão dos consumidores por alta-costura de baixo custo e a exploração de trabalhadores nas fábricas. O filme mostra que, enquanto o preço do vestuário diminui década após década, os custos humanos e ambientais crescem drasticamente, e o seu dinheiro tem a ver com isso. O documentário leva a repensar a forma como se consome roupas e quanto se gasta nelas. As filmagens aconteceram em diferentes países do mundo e mostram de passarelas a favelas. Há entrevistas com formadores de opinião importantes do universo da moda, como Stella McCartney e Livia Firth.
  • 3. Living On One Dollar (2013)

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    Imagine viver apenas com um dólar por dia. Mais de 1,1 bilhão de pessoas no mundo vivem nessa situação de extrema pobreza . No documentário Living On One Dollar,  quatro amigos norte- americanos viajam para a Guatemala para vivenciar essa experiência por dois meses. Na zona rural do país, passam fome e sofrem com a sujeira para tentar sobreviver no limite, uma realidade inimaginável para jovens norte-americanos como eles, mas comum para Rosa, de 20 anos, e Chino, de 12 anos, agora seus vizinhos. Antes de montar o longa-metragem, os garotos lançaram na Guatemala pequenos vídeos no YouTube para mostrar a experiência. Rapidamente, tiveram uma audiência tão grande que se sentiram motivados a fazer o filme. A ideia do documentário era mobilizar pessoas ao redor do mundo para combater a extrema pobreza.
  • 4. O Lobo de Wall Street (2013)

    4 /10

    O método desenvolvido pelo corretor Jordan Belfort, interpretado por Leonardo DiCaprio em O Lobo de Wall Street, pode ajudar investidores do mercado financeiro a fazerem fortunas. Mas sua carreira culminou em sua prisão por fraude e lavagem de dinheiro. Essa história foi contada no drama do diretor Martin Scorsese, indicado ao Oscar de melhor filme, melhor ator e melhor ator coadjuvante, pelas atuações de DiCaprio e Jonah Hill. Após enriquecer trabalhando com ações na década de 1990 e ser preso, Jordan Belfort dedicou sua carreira para ensinar o seu método. Há quem diga que ele pode ser aplicado até por profissionais de outras áreas. Os ensinamentos estão no livro O Lobo de Wall Street, escrito por Belfort, no qual o filme é baseado.
  • 5. Até que a Sorte nos Separe (2012)

    5 /10

    Tino é um personal trainer e pai de família que ganhou na loteria e passou a ostentar uma vida luxuosa, gastando todo seu prêmio. Depois de 16 anos, ele tenta esconder sua falência da esposa grávida com a ajuda de seu melhor amigo. Pede ao comparsa que assalte as joias da própria esposa, que estão no cofre de seu quarto. Esse é o pano de fundo da comédia romântica brasileira Até que a Sorte nos Separe. Estrelado por Leandro Hassum e Danielle Winits, o longa é inspirado no best seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, do consultor financeiro Gustavo Cerbasi. O filme se passa no Rio de Janeiro e, apesar de ter recebido críticas negativas, foi sucesso de bilheteria em 2012. A história rendeu outras duas sequências para Até que A Sorte Nos Separe, que ainda não chegaram à Netflix.
  • 6. Steve Jobs: Billion Dollar Hippy (2011)

    6 /10

    Observar o que fizeram os gênios que conseguiram acumular muito dinheiro com suas criações é uma boa forma de se inspirar para enriquecer. No documentário Steve Jobs: Billion Dollar Hippy, produzido pela BBC, funcionários da Apple contam altos e baixos da era Jobs. O filme conta até com depoimentos do cofundador da Apple, Steve Wozniak, e Daniel Kottke, amigo pessoal de Steve Jobs . Também mostra entrevistas com o marqueteiro do Macintosh na Apple, Mike Murray, e o responsável pela publicidade da marca na Europa, Andrew McGuinnes. Entre as lições de Steve Jobs, que contribuíram para o seu sucesso financeiro e pessoal, estão: encarar as decisões difíceis, não se deixar levar pela emoção, fugir das suposições e trabalhar em equipe. O trailer está em inglês, mas na Netflix o documentário tem legendas em português.
  • 7. À procura da felicidade (2006)

    7 /10

    Estabelecer objetivos financeiros e se dedicar a eles, apesar das dificuldades, pode ser um dos segredos para construir uma vida mais feliz. Essa é a lição do drama À Procura da Felicidade, baseado em fatos reais. Estrelado por Will Smith, o filme relata a história de um desempregado que se dedica ao filho e vira corretor de valores por acaso, até se tornar um milionário . Will Smith foi indicado ao Oscar pelo personagem Chris Gardner, que consegue um estágio não remunerado em uma corretora de ações e, mesmo assim, aceita o trabalho, por acreditar que poderá ser contratado no futuro. A esposa o abandona, ele começa a cuidar sozinho do filho de cinco anos e os dois são despejados do apartamento onde viviam por falta de pagamento. Chris segue como um pai amoroso e faz de tudo para que seu filho confie que eles superarão os obstáculos, o que torna a história uma inspiração para enfrentar dificuldades financeiras.
  • 8. As Loucuras de Dick & Jane (2005)

    8 /10

    O que as pessoas são capazes de fazer quando perdem dinheiro? Em As Loucuras de Dick & Jane, o ator Jim Carrey é Dick, um homem que vive confortavelmente com sua esposa Jane (Téa Leoni). Recém-promovido como diretor de relações públicas de uma grande empresa à beira da falência, ele logo é demitido. Para manter seu estilo de vida, o casal passa a roubar bancos. Sempre juntos, na riqueza e na pobreza, os dois enxergam a chance de se tornar milionários e, para isso, passam por situações, para dizer o mínimo, inusitadas. A certa altura, Dick é extraditado para o México e Jane vira cobaia de uma companhia de cosméticos. A comédia norte-americana é uma refilmagem de Adivinhe Quem Vem para Roubar, de 1977, e faz várias referências ao mundo real. O filme é dedicado à companhia energética americana Enron, que gerou um rombo bilionário após publicar balanços financeiros maquiados.
  • 9. Wall Street: Poder e Cobiça (1987)

    9 /10

    Mesmo antigo, lançado no final dos anos 1980, o filme Wall Street: Poder e Cobiça é um clássico que ainda hoje tem o poder de provocar profundas reflexões entre investidores do mercado financeiro. Ao contar a história de um jovem corretor disposto a qualquer coisa para chegar ao topo, o drama norte-americano mostra, na verdade, o que não deve fazer um investidor. O personagem Gordon Gekko, interpretado pelo ator Michael Douglas, é um especulador ganancioso e sem escrúpulos, que ignora totalmente os sentimentos nos negócios. Frases do longa são famosas até hoje, como “a ganância é boa” e “o dinheiro nunca dorme”. O filme teve uma continuação em 2010, em um novo longa chamado Wall Street: O dinheiro nunca dorme. Seu sucesso, no entanto, foi muito menor, e esse longa não está na Netflix.
  • 10. Agora veja nossas sugestões de livros

    10 /10(Melpomenem/Thinkstock)

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