As ações de shoppings ainda são uma oportunidade de investimento?
Mesmo com restrições para funcionar, setor mostra sinais de recuperação das vendas; mas ações seguem desvalorizadas em relaçãos aos níveis pré-pandemia
Marília Almeida
Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 17h15.
Última atualização em 15 de fevereiro de 2021 às 01h30.
Um dos setores mais impactados pela covid-19 foi o de shoppings , que tiveram de fechar por alguns meses até que os casos da pandemia diminuíssem e que fossem criados protocolos de segurança para a reabertura.
O desempenho negativo se refletiu nos fundos imobiliários e também nas ações das administradoras dos centros de compras, que estão em peso na bolsa.
Como resultado, os preços dos papéis, muito descontados em relação ao seu valor de mercado, chamaram a atenção de investidores, que viram uma oportunidade de aplicar e ganhar com a valorização do papel quando os centros de compras voltassem a reabrir, após meses fechados.
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Agora, frente a uma segunda onda da covid-19 e ainda enfrentando restrições para funcionar, o setor começa a mostrar sinais de recuperação em seus balanços financeiros.
Mas a ação da BR Malls (BRML3), que tem participação em mais de 30 shoppings no país, ainda registra queda de 48,75% nos últimos 12 meses, enquanto os papéis da Aliansce Sonae (ALSO3) estão 48,28% abaixo do preço em relação a fevereiro de 2020. Já os papéis da Iguatemi (IGTA3) registram desvalorização de 36,45%; e os da Multiplan (MULT3), de 35,72%.
Afinal, as ações de shoppings ainda oferecem boas oportunidades de investimento? É o que irá debater Renato Mimica (sócio do BTG Pactual e CIO da EXAME Research) e Gustavo Cambaúva (sócio do BTG Pactual e head de análise dos setores Imobiliário e Shoppings), em uma live exclusiva. O evento acontecerá no dia 23, às 19h.
Para receber o link da live gratuitamente no dia do evento, basta abrir uma contagratuitano BTG Pactual digital.