Vem aí a sétima semana de alta?
Na última sexta-feira o Ibovespa encerrou em sua sexta semana seguida de alta e bateu a casa dos 57.000 pontos pela primeira vez desde maio de 2015. Engatar a sétima semana pode ser mais complicado, a julgar pelo noticiário econômico agitado previsto para os próximos dias. A agenda tem a divulgação de balanços, tanto aqui como […]
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 05h35.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h39.
Na última sexta-feira o Ibovespa encerrou em sua sexta semana seguida de alta e bateu a casa dos 57.000 pontos pela primeira vez desde maio de 2015. Engatar a sétima semana pode ser mais complicado, a julgar pelo noticiário econômico agitado previsto para os próximos dias.
A agenda tem a divulgação de balanços, tanto aqui como nos Estados Unidos. No Brasil, ao menos 22 companhias publicam seus resultados do segundo trimestre. Entre elas estão a varejista Renner, o banco Santander, a mineradora Vale e a siderúrgica Usiminas. É mais uma oportunidade para aquele embate entre o mundo das expectativas (que continua melhorando no Brasil) e o mundo real (que continua complicado). Como a economia não mostrou sinais concretos de melhora nos últimos três meses, é esperado que os lucros continuem baixos. Além de olhar para os números, investidores buscarão, nas teleconferências com executivos, por sinais de que os próximos meses serão diferentes.
Na terça-feira, o Banco Central divulga a ata da reunião do Comitê de Política Monetária realizada na última semana, que manteve a taxa de juros em 14,25%. Nas entrelinhas, analistas e gestores buscarão algum sinal de quando deve vir o tão esperado corte de juros no país – tido como essencial para incentivar uma retomada de investimentos.
No mesmo dia tem início, nos Estados Unidos, a reunião do Federal Reserve, o Banco Central americano. A taxa de juros do país deve permanecer no atual patamar, entre 0,25% e 0,50%. A expectativa maior é pela fala da presidente do banco, Janet Yellen, na quarta-feira. Investidores já descartaram um aumento de juros no país este ano, e qualquer sinal diferente por parte de Yellen deve impactar negativamente os mercados emergentes. Mais juros por lá, como se sabe, drena investimentos que poderiam vir para cá.
É o ajuste fino dos mercados que, nas últimas semanas, tem jogado a favor do investidor brasileiro. A ver daqui para a frente.