Valorização de terras pode potencializar ações da BrasilAgro
Preço-alvo da companhia foi ampliado de R$ 15 para R$ 16 em 12 meses
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 14h52.
São Paulo – Otimista com o setor agrícola na América Latina, a equipe de pesquisa do HSBC elevou o preço-alvo para as ações ordinárias da BrasilAgro (AGRO3), destacando que a conversão de terras intocadas em ativos agrícolas “produtivos e valiosos” deve potencializar os papéis da companhia.
Em relatório, os analistas Pedro Herrera, Diego Maia e Ravi Jain ampliaram o preço-alvo de 15 reais para 16 reais em 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 61,45% frente à cotação de 9,91 reais vista no fechamento do pregão de ontem. A recomendação é de overweight (alocação acima da média do mercado).
“Estamos particularmente otimistas a respeito dos preços de terras, pois o valor das fazendas da BrasilAgro continua a aumentar. Uma avaliação independente das fazendas mostrou que as propriedades da empresa valorizaram aproximadamente 103,7% em relação a seus custos de aquisição”, destacam os analistas.
A companhia está envolvida basicamente na produção de grãos, principalmente soja e milho e está se expandindo para cana-de-açúcar, algodão, criação de gado e silvicultura, uma vez que a oferta “apertada” de commodities, principalmente em meio à demanda em alta, deve manter os preços elevados no médio prazo.
Após a empresa ter suspendido uma oferta de follow-on em janeiro deste ano, os analistas do HSBC acreditam que a companhia continuará a crescer por meio de parcerias ou outros esquemas para alavancagem que permitam a companhia aumentar a área plantada e aproveitar as oportunidades de ganho pela valorização das terras.
“Continuamos a ver um aumento na liquidez das ações como essencial para a avaliação da empresa e uma redução da participação da Cresud (empresa argentina) como positiva, uma vez que o governo brasileiro continua a discutir restrições sobre a posse de terras por estrangeiros. A Cresud detém participação de 35,75% na BrasilAgro”, destaca o banco de investimentos.
Segundo Herrera, Maia e Jain, as incertezas sobre as regulamentações de terra no Brasil “continuam a ser um problema”, já que a aplicação rígida da lei seria um fator negativo para as entidades agrícolas da BrasilAgro, concluem.
São Paulo – Otimista com o setor agrícola na América Latina, a equipe de pesquisa do HSBC elevou o preço-alvo para as ações ordinárias da BrasilAgro (AGRO3), destacando que a conversão de terras intocadas em ativos agrícolas “produtivos e valiosos” deve potencializar os papéis da companhia.
Em relatório, os analistas Pedro Herrera, Diego Maia e Ravi Jain ampliaram o preço-alvo de 15 reais para 16 reais em 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 61,45% frente à cotação de 9,91 reais vista no fechamento do pregão de ontem. A recomendação é de overweight (alocação acima da média do mercado).
“Estamos particularmente otimistas a respeito dos preços de terras, pois o valor das fazendas da BrasilAgro continua a aumentar. Uma avaliação independente das fazendas mostrou que as propriedades da empresa valorizaram aproximadamente 103,7% em relação a seus custos de aquisição”, destacam os analistas.
A companhia está envolvida basicamente na produção de grãos, principalmente soja e milho e está se expandindo para cana-de-açúcar, algodão, criação de gado e silvicultura, uma vez que a oferta “apertada” de commodities, principalmente em meio à demanda em alta, deve manter os preços elevados no médio prazo.
Após a empresa ter suspendido uma oferta de follow-on em janeiro deste ano, os analistas do HSBC acreditam que a companhia continuará a crescer por meio de parcerias ou outros esquemas para alavancagem que permitam a companhia aumentar a área plantada e aproveitar as oportunidades de ganho pela valorização das terras.
“Continuamos a ver um aumento na liquidez das ações como essencial para a avaliação da empresa e uma redução da participação da Cresud (empresa argentina) como positiva, uma vez que o governo brasileiro continua a discutir restrições sobre a posse de terras por estrangeiros. A Cresud detém participação de 35,75% na BrasilAgro”, destaca o banco de investimentos.
Segundo Herrera, Maia e Jain, as incertezas sobre as regulamentações de terra no Brasil “continuam a ser um problema”, já que a aplicação rígida da lei seria um fator negativo para as entidades agrícolas da BrasilAgro, concluem.