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Vale reduz queda e Bovespa fecha em baixa de 0,06%

O Ibovespa terminou o dia com declínio discreto de 0,06%, aos 52.607,54 pontos

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 18h13.

São Paulo - A Bovespa encerrou o pregão com a quarta queda seguida, puxada pelas ações da Vale. Na manhã desta quarta-feira, oritmo na Bolsa foi ditado principalmente pelo mercado norte-americano. À tarde, o mercado acionário doméstico refletiu mais o comportamento dos papéis da mineradora. A queda do Ibovespa foi minimizada, porque Petrobras fechou no azul e, mais perto do fechamento, os títulos da Vale reduziram as perdas.

O Ibovespa terminou o dia com declínio discreto de 0,06%, aos 52.607,54 pontos. Nos quatro dias de desvalorização, o índice acumula recuo de 4,94%. No mês, a perda é de 3,21% e, no ano, de 7,31%. Na mínima do dia, o índice atingiu 52.346 pontos (-0,56%) e, na máxima, 53.233 pontos (+1,13%). O giro financeiro ficou em R$ 5,0 bilhões. Os dados são preliminares.

"Hoje o mercado ficou totalmente focado em Vale. A mineradora foi a mão do mercado e o papel do momento", avaliou o gerente de mesa de renda variável da Corretora Hcommcor, Ariovaldo Santos. Mais cedo, os papéis da mineradora tiveram queda maior, também acompanhando a volatilidade externa. A ação ON fechou com recuo de 0,53% e a PNA cedeu 0,09%.

No final desta tarde, a Vale deve divulgar o balanço do segundo trimestre do ano. Analistas ouvidos pela Agência Estado calculam que o lucro líquido da companhia deverá somar US$ 3,18 bilhões, com queda de 16,7% em relação ao lucro de US$ 3,827 bilhões do trimestre anterior e retração de 50,6% ante igual período do ano passado (US$ 6,452 bilhões).


Os papéis da Petrobras fizeram um contraponto e impediram uma queda maior do índice. A ação ON subiu 1,30% e a PN avançou 1,12%.

As ações PN da Vivo terminaram o dia em queda (-1,52%), refletindo o recuo de 5,6% no lucro líquido no segundo trimestre ante igual período do ano passado, para R$ 1,085 bilhão.

No exterior, o otimismo foi ditado pela expectativa de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adotar um novo afrouxamento monetário. A percepção se deu após a divulgação de dados ruins sobre vendas de moradias novas nos EUA.

Para o gerente Santos, o otimismo foi exagerado e a autoridade monetária norte-americana só deve se decidir pelo instrumento se houver um agravamento da crise na Europa e, consequentemente, nos EUA. "O otimismo foi exagerado. O Fed só deve tomar alguma atitude quando tudo piorar. Ele (Fed) não vai usar todas as cartas agora."

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou com ganho de 0,47%. Já o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,03% e 0,31%, respectivamente. A queda na bolsa eletrônica foi atribuída ao lucro e à receita da Apple abaixo das estimativas, principalmente devido às vendas relativamente fracas do iPhone.

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São Paulo - A Bovespa encerrou o pregão com a quarta queda seguida, puxada pelas ações da Vale. Na manhã desta quarta-feira, oritmo na Bolsa foi ditado principalmente pelo mercado norte-americano. À tarde, o mercado acionário doméstico refletiu mais o comportamento dos papéis da mineradora. A queda do Ibovespa foi minimizada, porque Petrobras fechou no azul e, mais perto do fechamento, os títulos da Vale reduziram as perdas.

O Ibovespa terminou o dia com declínio discreto de 0,06%, aos 52.607,54 pontos. Nos quatro dias de desvalorização, o índice acumula recuo de 4,94%. No mês, a perda é de 3,21% e, no ano, de 7,31%. Na mínima do dia, o índice atingiu 52.346 pontos (-0,56%) e, na máxima, 53.233 pontos (+1,13%). O giro financeiro ficou em R$ 5,0 bilhões. Os dados são preliminares.

"Hoje o mercado ficou totalmente focado em Vale. A mineradora foi a mão do mercado e o papel do momento", avaliou o gerente de mesa de renda variável da Corretora Hcommcor, Ariovaldo Santos. Mais cedo, os papéis da mineradora tiveram queda maior, também acompanhando a volatilidade externa. A ação ON fechou com recuo de 0,53% e a PNA cedeu 0,09%.

No final desta tarde, a Vale deve divulgar o balanço do segundo trimestre do ano. Analistas ouvidos pela Agência Estado calculam que o lucro líquido da companhia deverá somar US$ 3,18 bilhões, com queda de 16,7% em relação ao lucro de US$ 3,827 bilhões do trimestre anterior e retração de 50,6% ante igual período do ano passado (US$ 6,452 bilhões).


Os papéis da Petrobras fizeram um contraponto e impediram uma queda maior do índice. A ação ON subiu 1,30% e a PN avançou 1,12%.

As ações PN da Vivo terminaram o dia em queda (-1,52%), refletindo o recuo de 5,6% no lucro líquido no segundo trimestre ante igual período do ano passado, para R$ 1,085 bilhão.

No exterior, o otimismo foi ditado pela expectativa de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adotar um novo afrouxamento monetário. A percepção se deu após a divulgação de dados ruins sobre vendas de moradias novas nos EUA.

Para o gerente Santos, o otimismo foi exagerado e a autoridade monetária norte-americana só deve se decidir pelo instrumento se houver um agravamento da crise na Europa e, consequentemente, nos EUA. "O otimismo foi exagerado. O Fed só deve tomar alguma atitude quando tudo piorar. Ele (Fed) não vai usar todas as cartas agora."

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou com ganho de 0,47%. Já o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,03% e 0,31%, respectivamente. A queda na bolsa eletrônica foi atribuída ao lucro e à receita da Apple abaixo das estimativas, principalmente devido às vendas relativamente fracas do iPhone.

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