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Petrobras pressiona Bolsa com tombo do petróleo; Localiza e Renner sobem

Às 12:28, o Ibovespa caía 0,29 por cento, a 96.276,8 pontos

B3: bolsa paulista tinha o Ibovespa em queda nesta sexta-feira (Cris Faga/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 26 de abril de 2019 às 10h29.

Última atualização em 22 de agosto de 2019 às 13h49.

São Paulo — O Ibovespa recuava nesta sexta-feira, 26, tendo as ações da Petrobras entre as maiores pressões negativas diante da forte queda dos preços do petróleo no exterior, enquanto a temporada de balanços apoiava ações de empresas como Localiza e Lojas Renner, após resultados positivos no primeiro trimestre.

Às 12:28, o Ibovespa caía 0,29 por cento, a 96.276,8 pontos. O volume financeiro somava 5,26 bilhões de reais.

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Apesar da queda na sessão, o Ibovespa caminhava para fechar a semana no azul.

Agentes no mercado já começam a enxergar sinais de uma melhor articulação do governo para o prosseguimento da aprovação da proposta da reforma da Previdência, avaliando que a bolsa pode buscar patamares perdidos meses atrás, embora não descartem manutenção da volatilidade nos negócios.

A agilidade para a instalação da comissão especial na Câmara dos Deputados que analisará o mérito da proposta agradou, mas novidades efetivas só devem acontecer a partir de maio. Segundo o presidente da comissão, Marcelo Ramos (PR-AM), os prazos da comissão só começarão a ser contados a partir do dia 7 de maio.

Para a equipe da Coinvalores, embora o noticiário sobre o andamento da reforma continue no radar, a pauta corporativa é o destaque nesta sessão, com o resultados de diversas empresas, algumas apresentando desempenho acima do esperado.

No exterior, Wall Street não mostrava um tendência clara, enquanto os preços do petróleo recuavam fortememnte, com o mercado devolvendo ganhos de forte rali recente.

Destaques

- PETROBRAS PN caía 1,62 por cento, contaminada pelo recuo do petróleo no exterior, enquanto o noticiário da estatal incluía acordo de 1,29 bilhão de dólares com a Petronas para a venda de 50 por cento dos direitos de exploração e produção do campo de Tartaruga Verde (concessão BM-C-36) e do Módulo III do campo de Espadarte.

- JBS perdia 5,37 por cento, um dia após renovar cotação recorde, em sessão negativa para o setor de proteínas como um todo. Analistas do Bradesco BBI cortaram a recomendação das ações para 'neutra', citando a recente valorização, enquanto mantiveram o preço-alvo de 19 reais por papel.

- SABESP subia 4,06 por cento, tendo ainda no radar expectativas relacionadas a mudanças no marco regulatório do saneamento básico, com analistas do Credit Suisse considerando positivas alterações apresentadas na véspera pelo relator da matéria em comissão mista no Congresso. ( http://bit.ly/2W7SXr1 )

- LOCALIZA avançava 3,09 por cento, após reportar alta de quase 20 por cento no lucro líquido no primeiro trimestre, com crescimento das receitas das principais linhas de negócios. Para analistas da XP Investimentos, foi mais um trimestre forte.

- LOJAS RENNER subia 2,92 por cento, em meio à repercussão positiva do balanço do primeiro trimestre, com alta de 12,7 por cento nas vendas mesmas lojas no período. A equipe da Brasil Plural destacou que a varejista de moda apresentou crescimento atraente e margens saudáveis.

- FLEURY caía 4,83 por cento, após balanço dos primeiros meses de 2019 não empolgar, com lucro líquido de 96,9 milhões de reais, acréscimo de apenas 0,5 por cento frente ao primeiro trimestre do ano passado. Analistas do Itaú BBA consideraram o resultado inexpressivo.

- VALE recuava 0,42 por cento, em dia de queda também em papéis de mineradoras no exterior .

- ITAÚ UNIBANCO PN tinha variação positiva de 0,24 por cento, enquanto BRADESCO PN mostrava acréscimo de 0,22 por cento.

- MAGAZINE LUIZA valorizava-se 2,62 por cento, tendo de pano de fundo reportagem do jornal Valor Econômico de que está negociando com exclusividade a compra da varejista online de vestuário Netshoes.

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