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Vale ajuda e Bovespa avança pela 3ª sessão seguida

O Ibovespa reduziu sua perda mensal para 3,91% com o ganho desta quinta-feira

Bovespa: o destaque da sessão desta quinta-feira foram as ações da Vale - enquanto as ordinárias subiram 2,16%, as preferenciais avançaram 3,10% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 18h50.

São Paulo - O avanço firme dos papéis da Vale e o cenário externo positivo abriram espaço para outra valorização da Bovespa no fechamento desta quinta-feira.

Embora o balanço da mineradora tenha indicado um prejuízo no quarto trimestre de 2012, as projeções agradaram aos investidores, que foram às compras. No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,26%, para 57.424 pontos, emplacando pela primeira vez este ano uma série de três altas consecutivas.

Na mínima, o Ibovespa marcou 56.925 pontos (-0,61%) e, na máxima, 57.798 pontos (0,92%). Da mínima para a máxima, o índice oscilou +1,53%. O giro financeiro somou R$ 8,71 bilhões, em dados preliminares. Com o ganho do dia, o Ibovespa reduziu a perda para 3,91% no mês e para 5,79% no ano.

Com os mercados fechados, a Vale anunciou na noite passada um prejuízo no quarto trimestre do ano passado, de R$ 5,628 bilhões, o primeiro resultado negativo trimestral desde 2002 e a sua maior perda da história. O último resultado no vermelho da mineradora havia sido no terceiro trimestre de 2002. Com isso, o lucro líquido de 2012 foi de R$ 9,734 bilhões, uma queda de 74,3% em relação a 2011.

Apesar disso, os investidores enxergaram no balanço indicações de que, nos próximos trimestres, o desempenho da mineradora será melhor. Em relatório, analistas destacaram a busca da Vale para melhorar a gestão sobre o capital de giro, o foco nos projetos com maior retorno e a resolução de questões tributárias.

"A longo prazo, a atualização contábil e o reforço da companhia em fortalecer as atividades mais rentáveis é muito bem vista", avaliou a equipe da Lerosa Investimentos. Instituições como Citi, BTG Pactual, Deutsche Bank, Bank Of America Merrill Lynch, Itaú BBA e Banco do Brasil Banco de Investimento reiteraram recomendação de compra para os títulos da Vale.

"O destaque da Bovespa hoje foi a Vale. Apesar do prejuízo, a empresa assumiu perdas e os resultados operacionais foram melhores", comentou Luiz Morato, operador da corretora TOV.

"As próprias declarações de Murilo Ferreira (presidente da companhia), deixando bem claro as estratégias para os próximos anos, ajudaram no avanço das ações", acrescentou João Pedro Brugger Martins, analista da Leme Investimentos. Após subirem mais de 3% na sessão, as ações ON da Vale fecharam em alta de 2,16%, enquanto as PNA avançaram 3,10%.

Se a Vale incentivou, a Petrobras contribuiu para segurar o Ibovespa. Os papéis ON da estatal recuaram 1,63% e os PN tiveram baixa de 1,19%. Profissionais seguiram demonstrando desconfiança com o desempenho da petrolífera e citando a necessidade de a empresa se capitalizar.

Em Nova York, os principais índices de ações operaram em alta à tarde, o que favoreceu o Ibovespa. O Dow Jones ficou muito perto de superar seu recorde histórico, de 14.164 pontos. Porém, no fim do dia, pesou o fato de os congressistas não terem chegado a um acordo para evitar os cortes automáticos de gastos, previstos para entrar em vigor na sexta-feira (1º de março). Com isso, os índices de ações norte-americanos fecharam no território negativo.

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São Paulo - O avanço firme dos papéis da Vale e o cenário externo positivo abriram espaço para outra valorização da Bovespa no fechamento desta quinta-feira.

Embora o balanço da mineradora tenha indicado um prejuízo no quarto trimestre de 2012, as projeções agradaram aos investidores, que foram às compras. No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,26%, para 57.424 pontos, emplacando pela primeira vez este ano uma série de três altas consecutivas.

Na mínima, o Ibovespa marcou 56.925 pontos (-0,61%) e, na máxima, 57.798 pontos (0,92%). Da mínima para a máxima, o índice oscilou +1,53%. O giro financeiro somou R$ 8,71 bilhões, em dados preliminares. Com o ganho do dia, o Ibovespa reduziu a perda para 3,91% no mês e para 5,79% no ano.

Com os mercados fechados, a Vale anunciou na noite passada um prejuízo no quarto trimestre do ano passado, de R$ 5,628 bilhões, o primeiro resultado negativo trimestral desde 2002 e a sua maior perda da história. O último resultado no vermelho da mineradora havia sido no terceiro trimestre de 2002. Com isso, o lucro líquido de 2012 foi de R$ 9,734 bilhões, uma queda de 74,3% em relação a 2011.

Apesar disso, os investidores enxergaram no balanço indicações de que, nos próximos trimestres, o desempenho da mineradora será melhor. Em relatório, analistas destacaram a busca da Vale para melhorar a gestão sobre o capital de giro, o foco nos projetos com maior retorno e a resolução de questões tributárias.

"A longo prazo, a atualização contábil e o reforço da companhia em fortalecer as atividades mais rentáveis é muito bem vista", avaliou a equipe da Lerosa Investimentos. Instituições como Citi, BTG Pactual, Deutsche Bank, Bank Of America Merrill Lynch, Itaú BBA e Banco do Brasil Banco de Investimento reiteraram recomendação de compra para os títulos da Vale.

"O destaque da Bovespa hoje foi a Vale. Apesar do prejuízo, a empresa assumiu perdas e os resultados operacionais foram melhores", comentou Luiz Morato, operador da corretora TOV.

"As próprias declarações de Murilo Ferreira (presidente da companhia), deixando bem claro as estratégias para os próximos anos, ajudaram no avanço das ações", acrescentou João Pedro Brugger Martins, analista da Leme Investimentos. Após subirem mais de 3% na sessão, as ações ON da Vale fecharam em alta de 2,16%, enquanto as PNA avançaram 3,10%.

Se a Vale incentivou, a Petrobras contribuiu para segurar o Ibovespa. Os papéis ON da estatal recuaram 1,63% e os PN tiveram baixa de 1,19%. Profissionais seguiram demonstrando desconfiança com o desempenho da petrolífera e citando a necessidade de a empresa se capitalizar.

Em Nova York, os principais índices de ações operaram em alta à tarde, o que favoreceu o Ibovespa. O Dow Jones ficou muito perto de superar seu recorde histórico, de 14.164 pontos. Porém, no fim do dia, pesou o fato de os congressistas não terem chegado a um acordo para evitar os cortes automáticos de gastos, previstos para entrar em vigor na sexta-feira (1º de março). Com isso, os índices de ações norte-americanos fecharam no território negativo.

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