UE:atingir metas é essencial para Portugal ter acesso a mercados
Muitos analistas e investidores acreditam que o país precisará de mais fundos de resgate antes que possa se financiar totalmente no mercado de dívidas de novo
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2012 às 14h46.
Bruxelas - Portugal pode superar os duros desafios para reconquistar o total acesso aos mercados de títulos no ano que vem, como programado, se continuar atingindo as metas fiscais e implementando reformas, informou a Comissão Europeia nesta quarta-feira.
Portugal enfrenta sua pior recessão desde a década de 1970 depois de embarcar em um programa de austeridade com o resgate de 78 bilhões de euros junto à União Europeia (UE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Muitos analistas e investidores acreditam que o país precisará de mais fundos de resgate antes que possa se financiar totalmente no mercado de dívidas de novo.
"Alcançar as metas fiscais continua sendo essencial para o governo reconquistar total acesso ao mercado dentro do período do programa", informou a Comissão em uma avaliação sobre as reformas de Portugal. O programa de resgate iniciado há um ano cobre totalmente as necessidades de financiamento de Portugal até setembro de 2013, e seus credores esperam que o país retorne aos mercados de dívida antes do final do ano que vem.
O país parou de emitir títulos do governo pouco antes de recorrer ao resgate em abril de 2011. A Comissão informou que o país "fez bons avanços em uma série de frentes, mas que ainda há desafios significativos", citando a desaceleração econômica na Europa como ameaça às exportações portuguesas, que têm crescido.
A Comissão manteve sua estimativa de contração econômica de 3,3 por cento em Portugal neste ano e de crescimento de 0,3 por cento em 2013. O governo recentemente revisou sua previsão para uma contração de 3 por cento neste ano e crescimento de 0,6 por cento no ano que vem.
Bruxelas - Portugal pode superar os duros desafios para reconquistar o total acesso aos mercados de títulos no ano que vem, como programado, se continuar atingindo as metas fiscais e implementando reformas, informou a Comissão Europeia nesta quarta-feira.
Portugal enfrenta sua pior recessão desde a década de 1970 depois de embarcar em um programa de austeridade com o resgate de 78 bilhões de euros junto à União Europeia (UE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Muitos analistas e investidores acreditam que o país precisará de mais fundos de resgate antes que possa se financiar totalmente no mercado de dívidas de novo.
"Alcançar as metas fiscais continua sendo essencial para o governo reconquistar total acesso ao mercado dentro do período do programa", informou a Comissão em uma avaliação sobre as reformas de Portugal. O programa de resgate iniciado há um ano cobre totalmente as necessidades de financiamento de Portugal até setembro de 2013, e seus credores esperam que o país retorne aos mercados de dívida antes do final do ano que vem.
O país parou de emitir títulos do governo pouco antes de recorrer ao resgate em abril de 2011. A Comissão informou que o país "fez bons avanços em uma série de frentes, mas que ainda há desafios significativos", citando a desaceleração econômica na Europa como ameaça às exportações portuguesas, que têm crescido.
A Comissão manteve sua estimativa de contração econômica de 3,3 por cento em Portugal neste ano e de crescimento de 0,3 por cento em 2013. O governo recentemente revisou sua previsão para uma contração de 3 por cento neste ano e crescimento de 0,6 por cento no ano que vem.