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"UBS não é grande demais para falir", diz presidente do banco

Governo suíço quer que bancos locais reforcem seu capital; medida é criticada pelo UBS

UBS disse que capacidade de absorver perdas é 20 vezes mais forte hoje do que na crise de 2008 (Arnd Wiegmann/File Photo/Reuters)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de abril de 2024 às 07h21.

O presidente do UBS Group,Colm Kelleher, disse na quarta-feira que o banco suíço "não é grande demais para falir", ao criticar as propostas do governo suíço para fortalecer os requisitos de capital do banco. Kelleher fez o discurso durante a Assembleia Geral Anual do UBS - a primeira reunião do tipo realizada desde que o banco concluiu a aquisição de seu antigo rivalCredit Suisse no ano passado.

"O UBS não é grande demais para falir. É um dos bancos mais capitalizados da Europa, com um modelo de negócio sustentável e um balanço correspondente de baixo risco", falou o executivo.

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Segundo a CNBC, ele acrescentou que o banco está "muito preocupado" com as discussões atuais sobre reforçar seu capital, o que ele argumenta que poderiareduzir a competitividade da Suíça como centro financeiro e aumentar a fragmentação regulatória europeia. O presidente do banco falou que o exemplo do Credit Suisse, que entrou em colapso em março de 2023 após anos de escândalos e falhas nas análises de riscos, mostrou que "não há solução de regulação para um modelo de negócio quebrado", criticou.

Ele observou que os requisitos de capital para "bancos globais importantes" se tornaram muito mais fortes desde a crise financeira de 2007-08, dizendo que a capacidade efetiva de absorção de perdas em todo o mundo é agora cerca de 20 vezes mais forte - com a do UBS em mais de US$ 200 bilhões. No início deste mês, o governo suíço fez uma série de recomendações destinadas a proteger a economia em geral de uma potencial instabilidade no UBS e em outros três grandes bancos.

Embora não tenha especificado exatamente no que esses requisitos de capital mais rígidos implicariam, o governo suíço disse que eles deveriam ser "direcionados" e apontou o UBS como uma das instituições que precisam de um reforço "substancial" de capital.

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