Bombas de gasolina: distribuidoras não repassaram o corte de preços para o consumidor (SXC.Hu)
Luísa Granato
Publicado em 21 de novembro de 2016 às 07h43.
Última atualização em 21 de novembro de 2016 às 08h39.
São Paulo – Leia as principais notícias desta segunda-feira (21) para começar o dia bem informado:
O Banco do Brasil anunciou um plano para aposentar 18 mil funcionários e fechar 402 agências. A estratégia de corte de custos prevê ainda a redução da jornada da maioria dos funcionários, o fechamento de superintendências e ampliação das operações digitais.
A redução no preço da gasolina não chegou ao consumidor. Segundo a Folha de S.Paulo, cinco semanas após os primeiros cortes de preços da Petrobras, nenhum repasse foi feito pelos postos de gasolina. Pelo contrário, neste período o preço subiu R$ 0,02, ao invés de cair R$ 0,10 por litro.
A receita das empresas de capital aberto no país caiu pela primeira vez em quatro anos. Levantamento do Valor Econômico mostra que a queda real no 3º trimestre foi de mais de 10% em relação ao mesmo período de 2015, o que mostra que a crise ainda atinge as empresas com força.
O Bradesco e o HSBC estão afinando os estilos de gestão após a fusão. Segundo o Valor, funcionários relatam diferenças entre o clima informal do banco inglês e a nova cultura do Bradesco, mais hierárquica.
A Bolsa de Tóquio atingiu novamente o maior nível em 10 meses. O Nikkei subiu 0,77% e fechou a 18.106,02 pontos, o maior patamar desde 6 de janeiro.
STF abre novo inquérito para investigar Renan Calheiros. Os investigadores querem mais informações sobre uma movimentação financeira de R$ 5,7 milhões de Renan, considerada incompatível com a renda do parlamentar.
Roberto Freire vai assumir o Ministério da Cultura. Na sexta-feira (18), Marcelo Calero pediu demissão por divergências com alguns integrantes do governo, segundo ministério.
A permanência do ministro Geddel Vieira Lima no governo agora é uma incógnita. Ele está na Secretaria do Governo, mas foi acusado pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de tráfico de influência.
Empoderar mulher trará “mudança radical” na economia, diz Christine Lagarde. A chefe do FMI enfatizou que a igualdade entre homens e mulheres é uma “causa moral” que implica uma mudança em todos os níveis, e que leva a transformações em governos e no setor privado.
Trump pagará US$ 25 mi para encerrar caso de fraude contra sua universidade. O procurador destacou que o acordo representa uma “mudança impressionante na postura” de Trump, que até agora tinha se negado a indenizar as “mais de 6 mil vítimas de sua universidade fraudulenta”.
Volkswagen planeja demitir mais 3 mil funcionários no Brasil. Segundo comunicado divulgado na sexta-feira, 18, o plano é fechar 5 mil vagas por um período de cinco anos a partir de 2016, sendo que 2 mil delas já foram cortadas, todas por meio de Programa de Desligamento Voluntário.
Eletrobras pode pedir reparação por cartel em Belo Monte. O Cade afirmou nesta semana que Andrade Gutierrez assinou um acordo de leniência no qual admite ter participado junto com Camargo Corrêa e Odebrecht de um cartel para obter o contrato de construção da usina no rio Xingu.
Cemig avalia vender fatia na Aliança Energia e pode obter R$2 bilhões. A Cemig quer negociar seus 45% na geradora, mas a Vale pretende manter sua fatia majoritária, de acordo com as fontes.
Goldman Sachs cita Brasil em recomendações de investimento. Em um documento enviado aos clientes, a instituição sugere o Brasil na renda fixa e em ações.
Fibria compra participação em produtora de celulose CelluForce. O acordo prevê exclusividade à companhia brasileira na distribuição de CNC (nanocristalina) da CelluForce na América do Sul.
Facebook anuncia recompra de US$6 bi em ações. A companhia também afirmou que o vice-presidente de contabilidade, Jas Athwal, renunciou.
Nesta segunda-feira, o Banco Central divulga o Boletim Focus. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve de Chicago divulga o Índice de atividade nacional de outubro