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Três meses após escândalo, ações do Facebook têm alta histórica

As ações da empresa chegaram a ser cotadas em US$ 199,58, em máxima histórica, e acabaram encerrando o dia em US$ 198,31, com alta de 1,26%

Facebook: confiança na companhia de Zuckerberg foi retomada depois que o executivo passou praticamente ileso pelo Congresso dos EUA e pelo Parlamento Europeu (Peter Macdiarmid/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de junho de 2018 às 20h46.

Última atualização em 18 de junho de 2018 às 20h50.

Crise? Que crise? Três meses após o escândalo da consultoria Cambridge Analytica, o Facebook atingiu valorização histórica na bolsa de valores Nasdaq. Nesta segunda-feira, 18, as ações da empresa chegaram a ser cotadas em US$ 199,58, em máxima histórica, e acabaram encerrando o dia em US$ 198,31, com alta de 1,26% durante o pregão.

Com isso, a empresa terminou a sessão avaliada em US$ 574 bilhões, cotação recorde em sua história. O valor é US$ 37 bilhões acima do valor de mercado que tinha em 16 de março, um dia antes dos jornais The New York Times e The Observer revelarem que a consultoria Cambridge Analytica tinha obtido ilicitamente dados de pelo menos 87 milhões de usuários da rede social a partir de um quiz feito pelo pesquisador Aleksandr Kogan.

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É mais um passo para demonstrar que, ao menos do ponto de vista financeiro, o Facebook se recuperou de sua maior crise. O primeiro deles já havia sido dado em 11 de maio, quando a empresa conseguiu recuperar a avaliação pré-escândalo.

Para investidores, a confiança na companhia de Mark Zuckerberg foi retomada depois que o executivo passou praticamente ileso pelos depoimentos no Congresso dos EUA e no Parlamento Europeu.

Além disso, o crescimento de contas ativas do Facebook e a visão de futuro exibida por Zuckerberg, durante a conferência de desenvolvedores F8, no início de maio, explicitando o papel de tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual, também animaram o mercado.

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