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Tractebel vira top do setor ao escapar do corte de tarifas

A empresa está se tornando a ação preferida dos investidores no setor de eletricidade, depois que a redução de tarifas tirou US$ 3,9 bi do valor de mercado das rivais

Tractebel: a empresa acumula alta de 12 por cento nos últimos 12 meses (Divulgacao)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 08h53.

São Paulo - A Tractebel Energia está se tornando a ação preferida dos investidores no setor de eletricidade depois de conseguir ficar fora da redução de tarifas de energia, que tirou US$ 3,9 bilhões do valor de mercado de suas rivais.

A geradora -- cujo valor de mercado de US$ 11,6 bilhões superou os valores de Cemig; CPFL Energia SA e Centrais Elétricas Brasileiras SA no último trimestre, depois de permanecer no quarto lugar desde 2004 -- acumula alta de 12 por cento nos últimos 12 meses. Ações da Cemig, CPFL e Eletrobras caíram, cada uma, pelo menos 27 por cento no período.

Enquanto o plano da presidente Dilma Rousseff de reduzir tarifas de energia em troca da renovação das concessões provocou movimento de venda das ações, a Tractebel conseguiu driblar a pressão porque seus contratos não expiram em pelo menos 14 anos.

Ao mesmo tempo, a unidade brasileira da francesa GDF Suez SA se beneficia por vender mais energia no mercado à vista em um momento de alta dos preços da energia com a queda dos níveis de reservatórios.

“O que a faz ser atrativa é ela ser uma empresa com risco reduzido e com administração muito boa”, disse Oswaldo Telles, analista do Banco Espírito Santo, que recomenda compra para a Tractebel, em entrevista por telefone de São Paulo. “O risco reduzido vem do fato de que ela é uma empresa privada, bem administrada, com as concessões não vencendo e principalmente centrada na geração de energia.”

A Tractebel não quis fazer comentários, segundo sua assessoria de imprensa.

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São Paulo - A Tractebel Energia está se tornando a ação preferida dos investidores no setor de eletricidade depois de conseguir ficar fora da redução de tarifas de energia, que tirou US$ 3,9 bilhões do valor de mercado de suas rivais.

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Enquanto o plano da presidente Dilma Rousseff de reduzir tarifas de energia em troca da renovação das concessões provocou movimento de venda das ações, a Tractebel conseguiu driblar a pressão porque seus contratos não expiram em pelo menos 14 anos.

Ao mesmo tempo, a unidade brasileira da francesa GDF Suez SA se beneficia por vender mais energia no mercado à vista em um momento de alta dos preços da energia com a queda dos níveis de reservatórios.

“O que a faz ser atrativa é ela ser uma empresa com risco reduzido e com administração muito boa”, disse Oswaldo Telles, analista do Banco Espírito Santo, que recomenda compra para a Tractebel, em entrevista por telefone de São Paulo. “O risco reduzido vem do fato de que ela é uma empresa privada, bem administrada, com as concessões não vencendo e principalmente centrada na geração de energia.”

A Tractebel não quis fazer comentários, segundo sua assessoria de imprensa.

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