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Tesouro não deve captar no exterior pagando taxa maior

Secretário Arno Augustin descartou captações com taxa superior a 8,85%

Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional: país vai manter estratégia de ”emissões qualitativas" (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 13h18.

Brasília - O governo não deve fazer uma nova emissão de títulos no exterior com uma taxa acima da que foi paga na última captação internacional do País, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

A última emissão soberana foi em outubro, quando o Tesouro levantou R$ 1,1 bilhão em títulos denominados em reais e vencimento em 2028. A taxa ficou em 8,85 por cento.

“É muito pouco provável”, disse Augustin em uma entrevista ontem à noite em Brasília, quando questionado se o Tesouro estaria disposto a emitir no exterior a uma taxa mais alta que da última emissão.

As cinco emissões do título global em reais com vencimento em 2028 respeitaram a política de reduzir as taxas pagas, com exceção da mais recente, realizada em 20 de outubro de 2010. Na operação, a taxa de 8,85 por cento ao ano superou os 8,626 por cento da emissão do mesmo papel em 19 de junho de 2007.

O lançamento do Global 2028 foi em 7 de fevereiro de 2007, com taxa de 10,680 por cento ao ano.

O Tesouro, de acordo com seu Plano Anual de Financiamento da dívida pública para este ano, vai manter sua estratégia de ”emissões qualitativas", segundo o documento.

O PAF 2011 deu destaque ao retorno das emissões do título global em reais, “com o objetivo de dar continuidade ao desenvolvimento da curva de títulos denominados em reais´´, diz o documento

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Brasília - O governo não deve fazer uma nova emissão de títulos no exterior com uma taxa acima da que foi paga na última captação internacional do País, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

A última emissão soberana foi em outubro, quando o Tesouro levantou R$ 1,1 bilhão em títulos denominados em reais e vencimento em 2028. A taxa ficou em 8,85 por cento.

“É muito pouco provável”, disse Augustin em uma entrevista ontem à noite em Brasília, quando questionado se o Tesouro estaria disposto a emitir no exterior a uma taxa mais alta que da última emissão.

As cinco emissões do título global em reais com vencimento em 2028 respeitaram a política de reduzir as taxas pagas, com exceção da mais recente, realizada em 20 de outubro de 2010. Na operação, a taxa de 8,85 por cento ao ano superou os 8,626 por cento da emissão do mesmo papel em 19 de junho de 2007.

O lançamento do Global 2028 foi em 7 de fevereiro de 2007, com taxa de 10,680 por cento ao ano.

O Tesouro, de acordo com seu Plano Anual de Financiamento da dívida pública para este ano, vai manter sua estratégia de ”emissões qualitativas", segundo o documento.

O PAF 2011 deu destaque ao retorno das emissões do título global em reais, “com o objetivo de dar continuidade ao desenvolvimento da curva de títulos denominados em reais´´, diz o documento

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