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Tensão na Itália faz bolsas europeias caírem na meia sessão

As bolsas seguem sinalizando a tensão da crise do euro e da Itália, onde os inspetores da Comissão Europeia e do BCE já começaram os trabalhos de supervisão das reformas

Bolsa de Milão: o índice FTSE de Milão caía 3,81% e a taxa de risco italiana já chegava aos 565 pontos básicos, com o rendimento do bônus a dez anos em níveis recorde de 7,37% (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 12h16.

Redação Central - A tensão gerada pela situação política e econômica da Itália produziu nervosismo nos mercados europeus nesta quarta-feira, fazendo-os perder mais de 2% na meia sessão, com a taxa de risco da zona do euro com clara tendência de alta.

As bolsas seguiam sinalizando a tensão da crise do euro e da Itália, onde os inspetores da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu já começaram os trabalhos de supervisão das reformas econômicas que o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, se comprometeu a realizar em 26 de outubro.

Assim, o índice FTSE de Milão caía 3,81% e a taxa de risco italiana já chegava aos 565 pontos básicos, com o rendimento do bônus a dez anos em níveis recorde de 7,37%, refletindo a tensão e os graves problemas do país, que obrigaram Berlusconi a anunciar que vai apresentar sua renúncia assim que forem aprovadas as medidas de ajuste comprometidas.

Já em Frankfurt, a queda registrada era de 2,5%, com o rendimento do bônus alemão a dez anos em 1,723%, porcentagem que serve para calcular as gratificações de risco dos demais dos países pelo fato da economia alemã ser considerada a mais segura do mundo.

Na França, o CAC de Paris caía 2,46% e a taxa de risco se situava em 143 pontos básicos, sem parar de subir em toda a manhã.

Na Espanha, o IBEX 35 perdia 2,54% e a taxa de risco espanhola subia aos 406 pontos básicos.

Londres, por sua vez, retrocedia 1,65%, um número também contagiado pelo nervosismo dos mercados, apesar do país não pertencer à zona do euro.

O euro cotava em baixa frente ao dólar e sofria uma forte queda, até 1,3641 unidades, das 1,3827 registradas na abertura.

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Assim, o índice FTSE de Milão caía 3,81% e a taxa de risco italiana já chegava aos 565 pontos básicos, com o rendimento do bônus a dez anos em níveis recorde de 7,37%, refletindo a tensão e os graves problemas do país, que obrigaram Berlusconi a anunciar que vai apresentar sua renúncia assim que forem aprovadas as medidas de ajuste comprometidas.

Já em Frankfurt, a queda registrada era de 2,5%, com o rendimento do bônus alemão a dez anos em 1,723%, porcentagem que serve para calcular as gratificações de risco dos demais dos países pelo fato da economia alemã ser considerada a mais segura do mundo.

Na França, o CAC de Paris caía 2,46% e a taxa de risco se situava em 143 pontos básicos, sem parar de subir em toda a manhã.

Na Espanha, o IBEX 35 perdia 2,54% e a taxa de risco espanhola subia aos 406 pontos básicos.

Londres, por sua vez, retrocedia 1,65%, um número também contagiado pelo nervosismo dos mercados, apesar do país não pertencer à zona do euro.

O euro cotava em baixa frente ao dólar e sofria uma forte queda, até 1,3641 unidades, das 1,3827 registradas na abertura.

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