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Telefônica (VIVT3) anuncia proposta de redução de capital e distribuição total de lucros

A operação se dará por meio da restituição do valor, sem o cancelamento de ações de emissão da companhia

Telefônica: dona da Vivo, aprovou a proposta de redução de capital em R$ 1,5 bilhão (Leandro Fonseca/Exame)

Telefônica: dona da Vivo, aprovou a proposta de redução de capital em R$ 1,5 bilhão (Leandro Fonseca/Exame)

Janize Colaço
Janize Colaço

Repórter de Invest

Publicado em 8 de novembro de 2023 às 13h01.

Última atualização em 8 de novembro de 2023 às 13h07.

O Conselho de Administração da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, aprovou a proposta de redução de capital em R$ 1,5 bilhão. A companhia informou nesta quarta-feira, 8, ainda, que a operação se dará por meio da restituição do valor, sem o cancelamento de ações de emissão da companhia. 

Segundo o comunicado, caso a proposta seja aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), o pagamento aos acionistas será feito em moeda corrente nacional até o dia 31 de julho de 2024. A data será determinada pela diretoria da Telefônica. “Esta operação de redução de capital social objetiva aprimorar a estrutura de capital da companhia, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas”, diz o documento.

Vale lembrar que a Telefônica recebeu a anuência da Anatel para a sua redução de capital em meados de setembro. A aprovação por parte do órgão permitirá que a companhia restrinja até R$ 5 bilhões dos seus atuais R$ 63,5 bilhões.

Dividendos mais robustos da VIVT3?

Outro tópico que a empresa levantou, mas nesse caso foi durante o seu Investor Day, foi sobre a intenção de remunerar seus acionistas com 100% do lucro líquido de 2024 a 2026. O pagamento seria feito por meio da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP), mas a proposta também está sujeita à aprovação em assembleia geral.

Os analistas do Goldman Sachs, em relatório, afirmam que preveem um pouco mais de distribuições antecipadas (R$ 2,5 bilhões em 2024), além de 100% dos lucros. “Nossa percepção, com base no consenso Bloomberg sobre lucros e rendimentos (bem como conversas com investidores), é que parte do mercado também espera por um pagamento maior em 2024”, escrevem.

O banco americano ainda destacou que a orientação declarada também deixa espaço para pagamentos mais próximos do lucro líquido, apesar das reduções de capital. “Embora dado o precedente histórico da VIVT3, com o forte ritmo de geração de caixa e o uso de reduções de capital, esperamos que o pagamento permaneça acima de 100% dos lucros.” 

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