Taxas têm leve baixa de olho em yields dos Treasuries
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (82.095 contratos) marcava 10,81%, de 10,82% no ajuste anterior
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2014 às 17h17.
São Paulo - A baixa liquidez vista no mercado cambial se repetiu também nos juros , onde as taxas foram conduzidas justamente pelo desempenho do dólar e pelos yields dos Treasuries, em meio à ausência de indicadores.
O desempenho dos T-Notes, no entanto, se sobrepôs e as taxas longas acompanharam com sinal negativo. No curto prazo, as taxas também recuaram.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (82.095 contratos) marcava 10,81%, de 10,82% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2016 (176.715 contratos) indicava 11,30%, de 11,29% ontem.
Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (286.395 contratos) apontava 11,55%, de 11,56% na véspera.
E o DI para janeiro de 2021 (55.515 contratos) tinha taxa de 11,86%, ante 11,94% no ajuste anterior.
O movimento nos juros hoje acabou sendo mais técnico, de olho na taxa do CDI e dos Treasuries, já que o noticiário não deu qualquer contribuição.
No final do dia, o juro do T-note de 10 anos estava em 2,636%, de 2,640% ontem.
No mercado doméstico de câmbio, a moeda chegou a operar em baixa pela manhã, mas depois acabou engatando um movimento técnico de correção e subiu, após quatro dias seguidos em queda.
Dessa forma, a queda dos juros dos Treasuries foi o que de fato influenciou as taxas domésticas. O dólar terminou em alta de 0,40%, a R$ 2,2360, na máxima do dia.
Vale destacar que, apesar da trajetória de baixa das taxas de juros hoje, elas não se afastaram muito dos níveis anteriores por causa dos dados das vendas do varejo em abril, amanhã.
A BM&FBovespa não funcionará por causa do feriado, e isso acabou deixando os investidores cautelosos.
Segundo levantamento feito pelo AE Projeções, as estimativas vão de queda de 1,75% a expansão de 1,00% ante março, com mediana negativa de 0,10% para as vendas no varejo restrito.
O comportamento das vendas no varejo ampliado de abril de 2014 deve ter sido de uma expansão de 0,60% a 3,00%, na comparação com março, com mediana de 1,25%.