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Taxas futuras fecham perto da estabilidade

Os vencimentos mais curtos fecharam quase estáveis, com o mercado precificando chances majoritárias de a Selic subir 0,25 ponto porcentual no encontro do Copom

Bovespa: no fim do pregão regular do mercado na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 apontava 10,600% (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 17h06.

São Paulo - Com o mercado em compasso de espera pela decisão de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom), a valorização do dólar ajudou a impulsionar discretamente as taxas de juros de longo prazo, que recuavam até o começo da tarde.

Os vencimentos mais curtos fecharam quase estáveis, com o mercado precificando chances majoritárias de a Selic subir 0,25 ponto porcentual no encontro do Copom que termina logo mais, após o fechamento dos negócios.

E sem indicadores importantes ou notícias relevantes que alterassem essa perspectiva majoritária entre analistas e investidores, a liquidez ficou limitada.

No fim do pregão regular do mercado na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 (495.755 contratos), que melhor reflete as apostas para a Selic, apontava 10,600%, ante 10,590% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (197.615 contratos) indicava 11,02%, igual ao ajuste da véspera. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (173.470 contratos) tinha taxa de 12,11%, ante 12,08% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (13.250 contratos) apontava 12,60%, de 12,59% ontem.

As taxas futuras de longo prazo caíram até o meio da tarde, ainda que muito discretamente, dando continuidade ao movimento visto nos últimos dias e também devido ao recuo dos yields dos Treasuries. Depois, porém, o dólar passou a renovar sucessivas máximas e acabou colocando viés de alta para os juros longos.

A moeda dos EUA no mercado à vista de balcão, após cinco sessões consecutivas de baixa, encontrou espaço para uma recuperação, segundo operadores. O dólar também acentuou a alta em relação a outras divisas ligadas a commodities no exterior, impulsionado pelas preocupações com a China e por questões políticas na Rússia, Turquia e Ucrânia. Assim, a divisa dos EUA no balcão encerrou com valorização de 0,64%, cotada a R$ 2,3540.

Hoje, o Banco Central informou que o fluxo cambial está positivo em US$ 94 milhões em fevereiro até o dia 21. No acumulado do ano até 21 de fevereiro, o fluxo está positivo em US$ 1,704 bilhão. Na semana de 17 a 21 de fevereiro, o fluxo cambial registrou saldo negativo de US$ 224 milhões.

Ainda entre os indicadores domésticos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou queda de 1% em fevereiro. O indicador seguiu abaixo da média histórica pelo 11º mês consecutivo. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), por sua vez, ficou estável em 84,6% no mesmo período.

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São Paulo - Com o mercado em compasso de espera pela decisão de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom), a valorização do dólar ajudou a impulsionar discretamente as taxas de juros de longo prazo, que recuavam até o começo da tarde.

Os vencimentos mais curtos fecharam quase estáveis, com o mercado precificando chances majoritárias de a Selic subir 0,25 ponto porcentual no encontro do Copom que termina logo mais, após o fechamento dos negócios.

E sem indicadores importantes ou notícias relevantes que alterassem essa perspectiva majoritária entre analistas e investidores, a liquidez ficou limitada.

No fim do pregão regular do mercado na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 (495.755 contratos), que melhor reflete as apostas para a Selic, apontava 10,600%, ante 10,590% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2015 (197.615 contratos) indicava 11,02%, igual ao ajuste da véspera. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (173.470 contratos) tinha taxa de 12,11%, ante 12,08% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (13.250 contratos) apontava 12,60%, de 12,59% ontem.

As taxas futuras de longo prazo caíram até o meio da tarde, ainda que muito discretamente, dando continuidade ao movimento visto nos últimos dias e também devido ao recuo dos yields dos Treasuries. Depois, porém, o dólar passou a renovar sucessivas máximas e acabou colocando viés de alta para os juros longos.

A moeda dos EUA no mercado à vista de balcão, após cinco sessões consecutivas de baixa, encontrou espaço para uma recuperação, segundo operadores. O dólar também acentuou a alta em relação a outras divisas ligadas a commodities no exterior, impulsionado pelas preocupações com a China e por questões políticas na Rússia, Turquia e Ucrânia. Assim, a divisa dos EUA no balcão encerrou com valorização de 0,64%, cotada a R$ 2,3540.

Hoje, o Banco Central informou que o fluxo cambial está positivo em US$ 94 milhões em fevereiro até o dia 21. No acumulado do ano até 21 de fevereiro, o fluxo está positivo em US$ 1,704 bilhão. Na semana de 17 a 21 de fevereiro, o fluxo cambial registrou saldo negativo de US$ 224 milhões.

Ainda entre os indicadores domésticos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou queda de 1% em fevereiro. O indicador seguiu abaixo da média histórica pelo 11º mês consecutivo. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), por sua vez, ficou estável em 84,6% no mesmo período.

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