Taxas futuras de juros recuam após sessão volátil
No fim do pregão regular, na B&M Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (41.860 contratos) fechou em 12,195%
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 16h12.
São Paulo - As taxas de juros futuros terminaram em baixa, depois de operarem com volatilidade ao longo desta quinta-feira, 15, reagindo a uma série de fatores, entre as oscilações do dólar, o desempenho do rendimento dos Treasuries e dados domésticos.
No fim do pregão regular, na B&M Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (41.860 contratos) fechou em 12,195%, ante 12,209% no ajuste anterior.
O DI para abril de 2016 (159.330 contratos) apontava 12,62%, ante 12,66% no ajuste da véspera.
O DI para janeiro de 2017 (227.960 contratos) indicava 12,37%, na mínima, ante 12,44% ontem e o DI para janeiro de 2021 (70.460 contratos) tinha taxa de 12,01%, ante 12,08% no ajuste da quarta-feira.
As taxas de juros futuros de curto prazo subiram no início da sessão, impulsionadas pelo Índice de atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) melhor que o esperado.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou relativa estabilidade em novembro ante outubro de 2014 na série com ajuste sazonal, ao subir 0,04%.
Segundo dados do BC, o número passou de 146,75 pontos em outubro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 146,81 pontos no mês passado, no maior nível desde setembro (146,91).
O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das estimativas dos 25 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,20%), mas dentro do intervalo de -0,40% a +0,30%.
As longas também avançaram, acompanhando a alta do dólar e influenciadas pelo leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional.
Por outro lado, a redução da taxa básica da Índia e a queda dos juros dos Treasuries limitava a abertura da curva a termo.
O recuo do dólar pela manhã, após a divulgação do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), puxou as taxas de vencimento mais longo para baixo, movimento que perdurou até o fim do pregão, apesar da recuperação do dólar.
A Opep previu crescimento um pouco maior da demanda em 2015 e cortou em 100 mil barris diários a projeção para a alta da oferta nos EUA, indicando um menor desequilíbrio no mercado da commodity, que já se desvalorizou mais de 50% desde junho de 2014.
No caso dos vencimentos curtos e intermediários, as taxas também se firmaram em queda na segunda parte da sessão devido a um ajuste de posições por parte dos investidores, a uma semana da reunião do Copom.
São Paulo - As taxas de juros futuros terminaram em baixa, depois de operarem com volatilidade ao longo desta quinta-feira, 15, reagindo a uma série de fatores, entre as oscilações do dólar, o desempenho do rendimento dos Treasuries e dados domésticos.
No fim do pregão regular, na B&M Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (41.860 contratos) fechou em 12,195%, ante 12,209% no ajuste anterior.
O DI para abril de 2016 (159.330 contratos) apontava 12,62%, ante 12,66% no ajuste da véspera.
O DI para janeiro de 2017 (227.960 contratos) indicava 12,37%, na mínima, ante 12,44% ontem e o DI para janeiro de 2021 (70.460 contratos) tinha taxa de 12,01%, ante 12,08% no ajuste da quarta-feira.
As taxas de juros futuros de curto prazo subiram no início da sessão, impulsionadas pelo Índice de atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) melhor que o esperado.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou relativa estabilidade em novembro ante outubro de 2014 na série com ajuste sazonal, ao subir 0,04%.
Segundo dados do BC, o número passou de 146,75 pontos em outubro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 146,81 pontos no mês passado, no maior nível desde setembro (146,91).
O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das estimativas dos 25 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,20%), mas dentro do intervalo de -0,40% a +0,30%.
As longas também avançaram, acompanhando a alta do dólar e influenciadas pelo leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional.
Por outro lado, a redução da taxa básica da Índia e a queda dos juros dos Treasuries limitava a abertura da curva a termo.
O recuo do dólar pela manhã, após a divulgação do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), puxou as taxas de vencimento mais longo para baixo, movimento que perdurou até o fim do pregão, apesar da recuperação do dólar.
A Opep previu crescimento um pouco maior da demanda em 2015 e cortou em 100 mil barris diários a projeção para a alta da oferta nos EUA, indicando um menor desequilíbrio no mercado da commodity, que já se desvalorizou mais de 50% desde junho de 2014.
No caso dos vencimentos curtos e intermediários, as taxas também se firmaram em queda na segunda parte da sessão devido a um ajuste de posições por parte dos investidores, a uma semana da reunião do Copom.