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Taxas futuras caem seguindo dólar e Treasuries

O DI para janeiro de 2015 (70.330 contratos) marcava 10,98%, de 10,99% no ajuste anterior

Bovespa: ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 estava em 10,853% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 17h01.

São Paulo - Os juros futuros fecharam com queda consistente nesta sexta-feira, 2, à medida que a escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia levou os investidores a buscarem segurança nos Treasuries, pressionando as taxas por lá.

A queda do dólar ante o real também colaborou nesse sentido.

Nem mesmo o relatório bem melhor do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA foi suficiente para reverter esse movimento, ao sinalizar que um aperto da política monetária no país pode estar mais perto do que se esperava.

A economia dos EUA criou 288 mil vagas em abril, acima da expectativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 215 mil postos, enquanto a taxa de desemprego caiu para 6,3%, o menor nível desde setembro de 2008.

Entretanto, as tensões entre Ucrânia e Rússia aumentaram, com novos relatos de mortes no leste ucraniano e uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU convocada pelos russos.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (2.155 contratos) estava em 10,853% - na mínima da sessão, de 10,862% no ajuste de quarta-feira.

O DI para janeiro de 2015 (70.330 contratos) marcava 10,98%, de 10,99% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da estrutura a termo da curva de juros, o DI para janeiro de 2017 (230.685 contratos) apontava 12,16%, ante 12,26%.

E o DI para janeiro de 2021 (28.820 contratos) registrava 12,45%, ante 12,57%. Por volta das 16h30 o juro da T-note de 10 anos caía a 2,589%, de 2,613% no fim da tarde de ontem. Já o dólar à vista no balcão terminou em queda de 0,58%, a R$ 2,2210.

"A Bolsa está subindo bem, o dólar está caindo e os juros também. Só pode ser especulação com a próxima pesquisa eleitoral", comenta o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Segundo ele, os fato de outras moedas emergentes também estarem avançando em relação ao dólar, apesar das tensão entre Ucrânia e Rússia, sugere que os investidores continuam abandonando os ativos russos e buscando outros mercados de risco para alocar seus recursos.

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São Paulo - Os juros futuros fecharam com queda consistente nesta sexta-feira, 2, à medida que a escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia levou os investidores a buscarem segurança nos Treasuries, pressionando as taxas por lá.

A queda do dólar ante o real também colaborou nesse sentido.

Nem mesmo o relatório bem melhor do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA foi suficiente para reverter esse movimento, ao sinalizar que um aperto da política monetária no país pode estar mais perto do que se esperava.

A economia dos EUA criou 288 mil vagas em abril, acima da expectativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 215 mil postos, enquanto a taxa de desemprego caiu para 6,3%, o menor nível desde setembro de 2008.

Entretanto, as tensões entre Ucrânia e Rússia aumentaram, com novos relatos de mortes no leste ucraniano e uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU convocada pelos russos.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (2.155 contratos) estava em 10,853% - na mínima da sessão, de 10,862% no ajuste de quarta-feira.

O DI para janeiro de 2015 (70.330 contratos) marcava 10,98%, de 10,99% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da estrutura a termo da curva de juros, o DI para janeiro de 2017 (230.685 contratos) apontava 12,16%, ante 12,26%.

E o DI para janeiro de 2021 (28.820 contratos) registrava 12,45%, ante 12,57%. Por volta das 16h30 o juro da T-note de 10 anos caía a 2,589%, de 2,613% no fim da tarde de ontem. Já o dólar à vista no balcão terminou em queda de 0,58%, a R$ 2,2210.

"A Bolsa está subindo bem, o dólar está caindo e os juros também. Só pode ser especulação com a próxima pesquisa eleitoral", comenta o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Segundo ele, os fato de outras moedas emergentes também estarem avançando em relação ao dólar, apesar das tensão entre Ucrânia e Rússia, sugere que os investidores continuam abandonando os ativos russos e buscando outros mercados de risco para alocar seus recursos.

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