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Taxas de juros seguem movimento do dólar e sobem à tarde

Ao término da negociação regular, a taxa do DI para abril de 2015 (51.175 contratos) marcava 11,97%, de 11,96% no ajuste anterior


	Bovespa: a cautela predominou nesta véspera de divulgação de ata do Copom
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Bovespa: a cautela predominou nesta véspera de divulgação de ata do Copom (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 16h44.

São Paulo - O movimento do dólar acabou influenciando as taxas de juros na sessão de giro baixo desta quarta-feira, 10, sobretudo no período vespertino.

As taxas terminaram o pregão com leve alta nos vencimentos curtos e intermediários e um avanço mais firme nas taxas longas. Neste último caso, o clima de aversão ao risco no exterior acabou contribuindo para o movimento.

Em toda a curva, no entanto, a cautela predominou nesta véspera de divulgação de ata do Copom.

Ao término da negociação regular, a taxa do DI para abril de 2015 (51.175 contratos) marcava 11,97%, de 11,96% no ajuste anterior.

O DI para julho de 2015 (26.985 contratos) estava em 12,26%, de 12,22% ontem.

O juro para janeiro de 2016 (103.385 contratos) indicava 12,49%, de 12,47% na véspera. O DI para janeiro de 2017 (94.235 contratos) apontava 12,40%, de 12,39% no ajuste anterior.

E o DI para janeiro de 2021 (72.135 contratos) tinha taxa de 12,17%, de 12,06% ontem.

Se pela manhã os investidores estavam mais dormentes, sem muita vontade de assumir posição nesta véspera de ata do Copom, à tarde as taxas acabaram cedendo ao movimento do dólar, corrigindo um pouco da tendência de queda que perdura desde a reunião do Copom, na noite de quarta-feira da semana passada.

Na ocasião, o comunicado que acompanhou a decisão de elevar a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, foi considerado mais "dovish" do que se esperava.

O dólar terminou a sessão em alta de 0,66%, a R$ 2,6120, maior preço desde 15 de abril de 2005.

O movimento foi influenciado pela alta da moeda no exterior, em boa medida afetada pela reação dos investidores aos dados da China e também ao preço do petróleo.

O recuo da commodity levou a uma baixa das moedas de países emergentes, inclusive o real, enquanto a perspectiva de medidas de estímulo na China levou o dólar para um movimento altista e influenciou os juros.

O dado de fluxo de veículos pelas estradas pedagiadas não chegou a afetar os DIs futuros.

Pela manhã, a ABCR e a Tendências Consultoria divulgaram que o fluxo total de veículos pelas estradas com pedágio do país recuou 0,4% em novembro na comparação com outubro, já descontados os efeitos sazonais, e 0,5% ante novembro passado.

O movimento de veículos pesados caiu 0,3% na margem e 2,7% ante novembro do ano passado.

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