Taxas de juros avançam por dólar e prêmio de Treasuries
Investidores colocaram em curso correção à queda de taxas mais longas no pregão anterior, devido ao recuo de prêmios de títulos da dívida do Tesouro dos EUA
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2013 às 16h50.
São Paulo - O avanço do dólar para acima de R$ 2,20 fez subir as taxas futuras de juros nesta quinta-feira, 24. O fato de o Banco Central (BC), aparentemente, ter decidido rolar apenas uma parcela de contratos de swap que vencem em 1º de novembro explicou o avanço da moeda dos Estados Unidos e, por consequência, dos juros.
Além disso, os investidores colocaram em curso uma correção à forte queda das taxas mais longas no pregão anterior, devido ao recuo dos prêmios dos títulos da dívida do Tesouro dos EUA (Treasuries) e as declarações mais firmes do presidente do BC, Alexandre Tombini, em Cingapura.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2015 (222.355 contratos) indicava 10,52%, de 10,49% no ajuste anterior.
Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (202.235 contratos) apontava máxima de 11,37%, ante 11,31% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (13.475 contratos) estava em 11,73%, ante 11,69%. O juro para janeiro de 2023 (4.475 contratos) marcava 11,83%, de 11,81% no ajuste anterior.
O resultado da taxa de desemprego de setembro, que aumentou para 5,4%, de 5,3% em agosto, e acima da mediana das projeções, também de 5,3%, até ameaçou colocar as taxas futuras em queda, mas o movimento durou pouco. A pressão de alta do dólar ao longo do dia fez com que os juros ou estivessem perto dos ajustes ou em leve alta. O dólar à vista no balcão subiu 0,69%, cotado a R$ 2,2040.
No exterior, alguns dados mais fracos da economia norte-americana reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manterá os estímulos até o começo de 2014, pelo menos.
Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, na semana até 19 de setembro, ficaram em 350 mil, ante expectativas de que atingiriam 340 mil. O dado da semana anterior foi revisado de 358 mil para 362 mil pedidos. Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu para 51,1 em outubro - resultado é o mais baixo dos últimos 12 meses.
As Bolsas voltaram a subir, mas após as recentes quedas, os prêmios dos Treasuries também ganharam um pouco de força. O juro do T-note de 10 anos chegou a recuar a 2,476%, mas estava em 2,516% às 16h43 (horário de Brasília), de 2,497% no fim da tarde da véspera.
São Paulo - O avanço do dólar para acima de R$ 2,20 fez subir as taxas futuras de juros nesta quinta-feira, 24. O fato de o Banco Central (BC), aparentemente, ter decidido rolar apenas uma parcela de contratos de swap que vencem em 1º de novembro explicou o avanço da moeda dos Estados Unidos e, por consequência, dos juros.
Além disso, os investidores colocaram em curso uma correção à forte queda das taxas mais longas no pregão anterior, devido ao recuo dos prêmios dos títulos da dívida do Tesouro dos EUA (Treasuries) e as declarações mais firmes do presidente do BC, Alexandre Tombini, em Cingapura.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2015 (222.355 contratos) indicava 10,52%, de 10,49% no ajuste anterior.
Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (202.235 contratos) apontava máxima de 11,37%, ante 11,31% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (13.475 contratos) estava em 11,73%, ante 11,69%. O juro para janeiro de 2023 (4.475 contratos) marcava 11,83%, de 11,81% no ajuste anterior.
O resultado da taxa de desemprego de setembro, que aumentou para 5,4%, de 5,3% em agosto, e acima da mediana das projeções, também de 5,3%, até ameaçou colocar as taxas futuras em queda, mas o movimento durou pouco. A pressão de alta do dólar ao longo do dia fez com que os juros ou estivessem perto dos ajustes ou em leve alta. O dólar à vista no balcão subiu 0,69%, cotado a R$ 2,2040.
No exterior, alguns dados mais fracos da economia norte-americana reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manterá os estímulos até o começo de 2014, pelo menos.
Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, na semana até 19 de setembro, ficaram em 350 mil, ante expectativas de que atingiriam 340 mil. O dado da semana anterior foi revisado de 358 mil para 362 mil pedidos. Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu para 51,1 em outubro - resultado é o mais baixo dos últimos 12 meses.
As Bolsas voltaram a subir, mas após as recentes quedas, os prêmios dos Treasuries também ganharam um pouco de força. O juro do T-note de 10 anos chegou a recuar a 2,476%, mas estava em 2,516% às 16h43 (horário de Brasília), de 2,497% no fim da tarde da véspera.