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Suzano nega que fusão com Fibria está próxima e ações caem na B3

Em comunicado, a Suzano afirmou que não é possível validar a veracidade da reportagem publicada pelo jornal

Suzano e Fibria: negócio pode criar uma gigante mundial no setor de papel e celulosee (Germano Lüders/Site Exame)

Karla Mamona

Publicado em 9 de março de 2018 às 10h55.

São Paulo - As ações da Suzano e da Fibria abriram o pregão em queda nesta sexta-feira. Os papéis da Suzano registravam perdas de 1,49% e da Fibria de 0,86%.

Uma notícia publicada pelo Valor Econômico que afirma que os acionistas das companhias estão próximos de fechar um acordo, que levará a criação de uma gigante mundial, com 16% do mercado.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, a família Feffer, a Votorantim e a BNDESPar negociam os termos finais de uma proposta de aquisição de até 100% da Fibria.

O jornal acrescenta ainda que o formato final da operação ainda está em discussão, mas que uma das premissas é a saída do Votorantim do negócio e a permanência da família Feffer no controle.

Já o BNDES, que é acionista tanto da Suzano como da Fibria, deve vender a sua total participação.

Resposta da Suzano

Em resposta à notícia veiculada, A Suzano afirmou que há tratativas em curso. Entretanto, existem questões negociais pendentes de definição, que afetam a operação e suas condições, inclusive financeiras e estruturais, por isso não é possível validar a veracidade da reportagem publicada pelo jornal.

Disse ainda que não há qualquer garantia de que a potencial operação entre as companhias citadas se concretizará. Os acionistas controladores da Companhia foram consultados, e também confirmaram não haver, até o momento, definição acerca da potencial operação.

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