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Sócio estima que XP deve abrir capital em até três anos

A estratégia de investimento do fundo em uma empresa tem como finalidade a venda para uma companhia maior. Mas esse não será o caso da XP

Considerando a hipótese da venda da corretora, os possíveis interessados seriam os grandes bancos (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 17h05.

São Paulo - A corretora XP Investimentos fará sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em até três anos, segundo Patrick Ledoux, diretor da gestora de fundos de private equity britânica Actis, que tem participação minoritária no capital da corretora. A Actis fez um investimento de R$ 100 milhões na XP em 2010. Segundo Ledoux, a duração média dos investimentos da Actis em uma empresa é de três a sete anos.

De acordo com o gestor, a estratégia de investimento do fundo em uma empresa tem como finalidade a venda para uma companhia maior. Mas esse não será o caso da XP.

Ledoux afirma que, considerando a hipótese da venda da corretora, os possíveis interessados seriam os grandes bancos. “Se um deles comprasse a XP, acabaria com o modelo que caracteriza o negócio da corretora, que é o de ser um supermercado de investimentos”, diz. A intervenção de um grande banco “provavelmente privilegiaria as opções de investimento do próprio banco”.

IPO é exceção

Segundo Ledoux, o IPO não é a estratégia de desinvestimento prioritária da Actis para as empresas em que investe. “Nossa visão é a de sempre buscar a venda para um participante estratégico do mercado”, afirma. O mercado, segundo ele, não apenas no Brasil, mas no mundo, não tem sido consistente para IPOs ao longo dos últimos anos.

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De acordo com o gestor, a estratégia de investimento do fundo em uma empresa tem como finalidade a venda para uma companhia maior. Mas esse não será o caso da XP.

Ledoux afirma que, considerando a hipótese da venda da corretora, os possíveis interessados seriam os grandes bancos. “Se um deles comprasse a XP, acabaria com o modelo que caracteriza o negócio da corretora, que é o de ser um supermercado de investimentos”, diz. A intervenção de um grande banco “provavelmente privilegiaria as opções de investimento do próprio banco”.

IPO é exceção

Segundo Ledoux, o IPO não é a estratégia de desinvestimento prioritária da Actis para as empresas em que investe. “Nossa visão é a de sempre buscar a venda para um participante estratégico do mercado”, afirma. O mercado, segundo ele, não apenas no Brasil, mas no mundo, não tem sido consistente para IPOs ao longo dos últimos anos.

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