Lavoura Agrícola da SLC (Cristiano Mariz/Exame)
Guilherme Guilherme
Publicado em 7 de julho de 2022 às 10h18.
Última atualização em 7 de julho de 2022 às 11h36.
As terras da SLC Agrícola (SLCE3) tiveram apreciação de 34,7% em um ano passando de R$ 6,941 bilhões para R$ 9,352 bilhões. A avaliação foi realizada pela consultoria independente Delloitte Touche Tohmatsu e apresentada em fato relevante nesta quinta-feira, 7.
Com a nova avaliação, as terras da companhia, sozinhas, superam todo o valor de mercado da SLC Agrícola, avaliada na bolsa em R$ 9,23 bilhões.
O valor das terras da SLC multiplicou por 13 desde 2007. Mas foi a partir de 2019 que o ritmo de crescimento acelerou, saltando 142% no período. Considerando apenas as fazendas que a companhia possuía no momento do IPO, a valorização foi de 200% desde 2019.
As avaliações, segundo a SLC, consideram apenas as "terras nuas", sem contabilizar prédios e instalações no terreno.
O valor líquido de todos os ativos da companhia, que considera fatores como estoque e ativos biológicos, ficou em R$ 60,20 por ação, quase 40% acima da cotação do último fechamento, de R$ 43,46.
A SLC também divulgou nesta manhã atualização para as safras de algodão e milho, que tiveram respectivas quedas de 22,2% (2ª safra) e 14,4% em relação ao orçado inicialmente.
As perdas, segundo a empresa, foram ocasionadas por déficit hídrico de março na Bahia e Mato Grosso, além "temperaturas atípicas para as regiões", como geada, que prejudicou o desenvolvimento das plantas.
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