Exame Logo

Site de traição prospera e busca abrir capital

O AshleyMadison.com quer sair com investidores para abrir seu capital em Londres neste ano, diante de aumento de vendas

AshleyMadison: site registrou vendas de US$ 115 milhões no ano passado, um aumento de quase quatro vezes em relação a 2009 (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 08h55.

AshleyMadison.com, um site de encontros extraconjugais, quer sair com investidores para abrir seu capital em Londres neste ano.

A empresa controladora do site, que não conseguiu concretizar uma tentativa anterior de abrir o capital no Canadá, disse nesta quarta-feira que pretende arrecadar até US$ 200 milhões para explorar a crescente demanda por seus serviços.

AshleyMadison registrou vendas de US$ 115 milhões no ano passado, um aumento de quase quatro vezes em relação a 2009, disse Christoph Kraemer, diretor de relações internacionais do site, em uma entrevista.

O site gera receita ao cobrar por créditos que os homens utilizam depois para serem apresentados a mulheres.

A Avid Life Media Inc., a empresa matriz com sede em Toronto que administra o site AshleyMadison.com, junto com Cougarlife.com e EstablishedMen.com, quer investir os novos fundos em marketing e expansão internacional.

AshleyMadison tem 36 milhões de membros em 46 países, disse Kraemer, e alega ser o segundo maior site virtual de encontros pagos do mundo, atrás do Match.com.

Embora as contas nos EUA correspondam a cerca de 50 por cento dos negócios, Kraemer disse que “a Europa é a única região onde há uma chance real de abrir o capital” porque lá existe uma atitude mais liberal em relação ao adultério.

“Deixamos de ser um nicho, mas tem sido difícil encontrar apoio para a abertura de capital na América do Norte”, acrescentou ele.

A empresa também estabeleceu como meta que de 50 por cento a 60 por cento de suas vendas venham da Ásia até 2020, incluindo o Japão, Taiwan e a Coreia do Sul.

A Avid Life Media, cujos investidores são norte-americanos ricos que preferem permanecer anônimos, registrou um crescimento de 45 por cento nas vendas no ano passado e uma margem de lucro entre 20 por cento e 25 por cento, de acordo com Kraemer, que disse que a empresa estima estar cotada em US$ 1 bilhão.

A companhia tentou vender ações em Toronto em 2010, mas não houve apetite dos investidores, disse ele. “Neste momento, nosso foco é fazer a lição de casa em Londres. É nossa prioridade e nossa segunda tentativa de abrir o capital tem que dar certo. Não queremos repetir o que aconteceu na primeira vez”.

Participação feminina

Conhecido por anúncios provocativos que levam o slogan “Life is Short. Have an Affair” (“A vida é curta. Tenha um caso”, em tradução livre), o site disse que lucrou com uma quantidade maior de mulheres em busca de casos extraconjugais. Por ano, a participação feminina no AshleyMadison.com está aumentando 10 por cento mais rapidamente do que a masculina.

No principal grupo de usuários, da faixa etária de 30 a 45 anos, a proporção de homens e mulheres é de 50-50, de acordo com a empresa.

O site não tem remorsos quanto à natureza de seus serviços e argumenta que até fortaleceu alguns casamentos. “Há histórias de membros a quem ajudamos a devolver o amor ao leito matrimonial e de outros que perceberam que a grama nem sempre é mais verde no jardim dos outros”, disse Kraemer.

Veja também

AshleyMadison.com, um site de encontros extraconjugais, quer sair com investidores para abrir seu capital em Londres neste ano.

A empresa controladora do site, que não conseguiu concretizar uma tentativa anterior de abrir o capital no Canadá, disse nesta quarta-feira que pretende arrecadar até US$ 200 milhões para explorar a crescente demanda por seus serviços.

AshleyMadison registrou vendas de US$ 115 milhões no ano passado, um aumento de quase quatro vezes em relação a 2009, disse Christoph Kraemer, diretor de relações internacionais do site, em uma entrevista.

O site gera receita ao cobrar por créditos que os homens utilizam depois para serem apresentados a mulheres.

A Avid Life Media Inc., a empresa matriz com sede em Toronto que administra o site AshleyMadison.com, junto com Cougarlife.com e EstablishedMen.com, quer investir os novos fundos em marketing e expansão internacional.

AshleyMadison tem 36 milhões de membros em 46 países, disse Kraemer, e alega ser o segundo maior site virtual de encontros pagos do mundo, atrás do Match.com.

Embora as contas nos EUA correspondam a cerca de 50 por cento dos negócios, Kraemer disse que “a Europa é a única região onde há uma chance real de abrir o capital” porque lá existe uma atitude mais liberal em relação ao adultério.

“Deixamos de ser um nicho, mas tem sido difícil encontrar apoio para a abertura de capital na América do Norte”, acrescentou ele.

A empresa também estabeleceu como meta que de 50 por cento a 60 por cento de suas vendas venham da Ásia até 2020, incluindo o Japão, Taiwan e a Coreia do Sul.

A Avid Life Media, cujos investidores são norte-americanos ricos que preferem permanecer anônimos, registrou um crescimento de 45 por cento nas vendas no ano passado e uma margem de lucro entre 20 por cento e 25 por cento, de acordo com Kraemer, que disse que a empresa estima estar cotada em US$ 1 bilhão.

A companhia tentou vender ações em Toronto em 2010, mas não houve apetite dos investidores, disse ele. “Neste momento, nosso foco é fazer a lição de casa em Londres. É nossa prioridade e nossa segunda tentativa de abrir o capital tem que dar certo. Não queremos repetir o que aconteceu na primeira vez”.

Participação feminina

Conhecido por anúncios provocativos que levam o slogan “Life is Short. Have an Affair” (“A vida é curta. Tenha um caso”, em tradução livre), o site disse que lucrou com uma quantidade maior de mulheres em busca de casos extraconjugais. Por ano, a participação feminina no AshleyMadison.com está aumentando 10 por cento mais rapidamente do que a masculina.

No principal grupo de usuários, da faixa etária de 30 a 45 anos, a proporção de homens e mulheres é de 50-50, de acordo com a empresa.

O site não tem remorsos quanto à natureza de seus serviços e argumenta que até fortaleceu alguns casamentos. “Há histórias de membros a quem ajudamos a devolver o amor ao leito matrimonial e de outros que perceberam que a grama nem sempre é mais verde no jardim dos outros”, disse Kraemer.

Acompanhe tudo sobre:InternetIPOsMercado financeiroSites

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame