Sinalização do Fed e fala de Yellen puxam dólar para baixo
O dólar, que passou a cair pouco antes do resultado do encontro do BC dos EUA, aprofundou as perdas até fechar no menor valor desde meados de maio
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2015 às 17h28.
São Paulo - Apesar de o statement do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ser claro ao informar que 15 dos 17 dirigentes da autoridade monetária votaram a favor de um aumento de juros ainda este ano, a presidente da instituição, Janet Yellen, de certa forma pôs panos quentes sobre essa afirmação.
Segundo ela, a economia dos EUA ainda não reúne as condições necessárias para uma elevação das taxas. Dessa forma, o dólar , que passou a cair pouco antes do resultado do encontro do BC dos EUA, aprofundou as perdas até fechar nesta quarta-feira, 17, no menor valor desde meados de maio.
O dólar comercial terminou cotado a R$ 3,061, menor preço desde 21 de maio (R$ 3,041). Na mínima da sessão, marcou R$ 3,054 e, na máxima, R$ 3,104. No mercado futuro, o dólar para julho marcava perda de 1%, a R$ 3,0750.
A moeda norte-americana operou em alta durante a manhã e até o começo da tarde, seguindo a valorização da moeda no exterior ante as divisas de países emergentes e sem se deixar influenciar pelo resultado do fluxo cambial semana. O BC informou hoje que o resultado foi negativo em US$ 1,029 bilhão de 8 a 12 de junho e, no mês, está negativo em US$ 647 milhões.
Antes da decisão do BC dos EUA, no entanto, a moeda no Brasil passou a cair e a renovar mínimas, com alguns investidores se antecipando a uma decisão do Fed e também desovando operações de day-trade, que têm se repetido nos últimos dias, onde eles compram pela manhã e vendem à tarde.
Já o Fed trouxe que o aumento de juros em 2015 é certo para 15 dos 17 dirigentes, mas Janet Yellen depois declarou que a economia ainda não reúne as condições ideais para um aumento das taxas.
Além disso, o mercado gostou da informação de que a autoridade monetária reduziu sua projeção de juro médio no fim de 2016 e 2017, indicando um aperto monetário gradual.
São Paulo - Apesar de o statement do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ser claro ao informar que 15 dos 17 dirigentes da autoridade monetária votaram a favor de um aumento de juros ainda este ano, a presidente da instituição, Janet Yellen, de certa forma pôs panos quentes sobre essa afirmação.
Segundo ela, a economia dos EUA ainda não reúne as condições necessárias para uma elevação das taxas. Dessa forma, o dólar , que passou a cair pouco antes do resultado do encontro do BC dos EUA, aprofundou as perdas até fechar nesta quarta-feira, 17, no menor valor desde meados de maio.
O dólar comercial terminou cotado a R$ 3,061, menor preço desde 21 de maio (R$ 3,041). Na mínima da sessão, marcou R$ 3,054 e, na máxima, R$ 3,104. No mercado futuro, o dólar para julho marcava perda de 1%, a R$ 3,0750.
A moeda norte-americana operou em alta durante a manhã e até o começo da tarde, seguindo a valorização da moeda no exterior ante as divisas de países emergentes e sem se deixar influenciar pelo resultado do fluxo cambial semana. O BC informou hoje que o resultado foi negativo em US$ 1,029 bilhão de 8 a 12 de junho e, no mês, está negativo em US$ 647 milhões.
Antes da decisão do BC dos EUA, no entanto, a moeda no Brasil passou a cair e a renovar mínimas, com alguns investidores se antecipando a uma decisão do Fed e também desovando operações de day-trade, que têm se repetido nos últimos dias, onde eles compram pela manhã e vendem à tarde.
Já o Fed trouxe que o aumento de juros em 2015 é certo para 15 dos 17 dirigentes, mas Janet Yellen depois declarou que a economia ainda não reúne as condições ideais para um aumento das taxas.
Além disso, o mercado gostou da informação de que a autoridade monetária reduziu sua projeção de juro médio no fim de 2016 e 2017, indicando um aperto monetário gradual.