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Sinais de progresso nos EUA ajudam Bovespa a fechar no azul

Ibovespa exibiu alta de 0,85%, a 52.996 pontos, com giro financeiro de 6,2 bilhões de reais

Bovespa: índice da bolsa teve um dia instável, tendo chegado a subir 1% na abertura da sessão, zerado os ganhos durante a tarde e voltado a exibir movimento de alta (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h02.

São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro teve sua segunda sessão no azul nesta quinta-feira, com sinais de progresso nas negociações sobre o impasse fiscal em Washington ajudando a sustentar o ânimo de investidores.

O Ibovespa exibiu alta de 0,85 por cento, a 52.996 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,2 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 registrou seu maior ganho em mais de nove meses, de 2,18 por cento, após republicanos na Câmara dos Deputados apresentarem um plano de aumento de curto prazo do teto da dívida que evitaria um iminente default. "Congressistas mostraram-se mais propensos a chegar a um acordo, o que levou os mercados a subir. Acompanhamos um pouco esse movimento, mas alguns papéis com peso grande no índice frearam o desempenho da Bovespa do dia (em relação às bolsas norte-americanas)", afirmou o analista Henrique Kleine, da Corretora Magliano.

O Ibovespa teve um dia instável, tendo chegado a subir 1 por cento na abertura da sessão, zerado os ganhos durante a tarde e voltado a exibir movimento de alta. Na cena doméstica, investidores avaliaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a 9,5 por cento ao ano a taxa básica de juros e repetir comunicado divulgado nas três reuniões anteriores, quando aumentou a taxa em 0,5 ponto percentual. O mercado interpretou o fato como um sinal de que o atual ritmo de aperto monetário será mantido na próxima reunião da autoridade, o que se refletiu na alta das taxas de juros futuros. Segundo Kleine, da Magliano Corretora, tal entendimento favoreceu o setor financeiro na bolsa nesta sessão.

A alta dos juros costuma prejudicar o setor imobiliário, mas as construtoras tiveram desempenho misto na bolsa, com PDG Realty encerrando em queda de 2,09 por cento, Gafisa subindo 1,71 por cento e Brookfield fechando estável.

Nesta sessão, foram destaque de alta na Bovespa as ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar, após a empresa divulgar mais cedo crescimento de 15,8 por cento da receita líquida consolidada no terceiro trimestre sobre um ano antes.

Os papéis de CSN, Oi e a ordinária da Eletrobras também subiram com força. A B2W teve o maior avanço do índice no dia. "A alta pode estar relacionada ao mercado de aluguéis, já que a taxa de aluguel deste papel no ano está a 46 por cento", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Na ponta negativa, ALL e Cosan foram alguns dos principais destaques, depois de a operadora de ferrovias ter afirmado mais cedo que adotou "medidas legais" contra a Rumo Logística, empresa de transporte de açúcar da Cosan, com o objetivo de discutir contratos que regulam a relação entre as duas empresas.

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São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro teve sua segunda sessão no azul nesta quinta-feira, com sinais de progresso nas negociações sobre o impasse fiscal em Washington ajudando a sustentar o ânimo de investidores.

O Ibovespa exibiu alta de 0,85 por cento, a 52.996 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,2 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 registrou seu maior ganho em mais de nove meses, de 2,18 por cento, após republicanos na Câmara dos Deputados apresentarem um plano de aumento de curto prazo do teto da dívida que evitaria um iminente default. "Congressistas mostraram-se mais propensos a chegar a um acordo, o que levou os mercados a subir. Acompanhamos um pouco esse movimento, mas alguns papéis com peso grande no índice frearam o desempenho da Bovespa do dia (em relação às bolsas norte-americanas)", afirmou o analista Henrique Kleine, da Corretora Magliano.

O Ibovespa teve um dia instável, tendo chegado a subir 1 por cento na abertura da sessão, zerado os ganhos durante a tarde e voltado a exibir movimento de alta. Na cena doméstica, investidores avaliaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a 9,5 por cento ao ano a taxa básica de juros e repetir comunicado divulgado nas três reuniões anteriores, quando aumentou a taxa em 0,5 ponto percentual. O mercado interpretou o fato como um sinal de que o atual ritmo de aperto monetário será mantido na próxima reunião da autoridade, o que se refletiu na alta das taxas de juros futuros. Segundo Kleine, da Magliano Corretora, tal entendimento favoreceu o setor financeiro na bolsa nesta sessão.

A alta dos juros costuma prejudicar o setor imobiliário, mas as construtoras tiveram desempenho misto na bolsa, com PDG Realty encerrando em queda de 2,09 por cento, Gafisa subindo 1,71 por cento e Brookfield fechando estável.

Nesta sessão, foram destaque de alta na Bovespa as ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar, após a empresa divulgar mais cedo crescimento de 15,8 por cento da receita líquida consolidada no terceiro trimestre sobre um ano antes.

Os papéis de CSN, Oi e a ordinária da Eletrobras também subiram com força. A B2W teve o maior avanço do índice no dia. "A alta pode estar relacionada ao mercado de aluguéis, já que a taxa de aluguel deste papel no ano está a 46 por cento", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Na ponta negativa, ALL e Cosan foram alguns dos principais destaques, depois de a operadora de ferrovias ter afirmado mais cedo que adotou "medidas legais" contra a Rumo Logística, empresa de transporte de açúcar da Cosan, com o objetivo de discutir contratos que regulam a relação entre as duas empresas.

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